Mulheres da Liga Feminina de Vera Cruz dão exemplo de solidariedade aos pacientes com câncer
Elas estão sempre sorrindo, deixando o astral lá em cima e ofertando motivos para viver. Trabalham de forma voluntária, dedicam dias e dias do mês em prol de quem mais precisa. As mulheres da Liga Feminina de Combate ao Câncer não medem esforços para aumentar a autoestima dos pacientes. E adoram o que fazem. “O que mais nos gratifica é quando as pessoas, já curadas, passam aqui na Liga e agradecem tudo que a gente fez”, relata a voluntária Maria Nelsi Mueller. O espaço onde a Liga está sediada em Vera Cruz até pode ser pequeno em tamanho, mas o coração de cada uma que trabalha pelo bem da comunidade é enorme. “Hoje, a gente faz visitas, dá apoio, moral e psicológico, leva carinho, medicamentos, comida. Tudo que o paciente precisa”, resume Nelsi.
Além de batalhar para manter recursos disponíveis para ajudar os doentes, outro desafio constante é lidar com as situações mais diferentes. Jovens com câncer comovem mais, relatam as voluntárias. Emocionadas, Marli Kurtz, Luci Schmitt e Janete Rech contam a história recente de uma menina. “Vaidosa que era, chegou um momento que ela não queria mais visitas. Mas quando diziam pra ela que era o pessoal da Liga que iria, até maquiagem passava”, relembra Janete. “Isso é o que nos gratifica”, acrescenta. Também marcam a história daqueles que estão há muitos anos em tratamento e os que se curaram. “Lembro de um homem que, com leucemia, foi pai. Ele não nos contou nada. E por sorte a criança nasceu bem e está bem. Isso nos deixa muito felizes”, sorri Luci. Mas o que ainda entristece as voluntárias são os pacientes que mesmo em tratamento, não largam o tabagismo. “De cada 10 fumantes, sete não param. A gente pede, mas não adianta”, desabafa.
Mesmo com desafios a toda hora, tudo que elas fazem é com amor. Ficam felizes com as pessoas que se curam. Choram com aqueles que lutam incansavelmente até o fim, mas não conseguem se recuperar. E dão apoio para quem está com câncer e tem o desejo de vencer.
Leia a matéria completa na edição impressa do Arauto desta sexta-feira.
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