Maurício Antônio dos Santos foi um dos entrevistados do Direto ao Ponto desta semana e destacou que seu cliente se declara inocente
Após a operação deflagrada pela Polícia Civil na sede da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan) do município, no Bairro Bom Jesus, em 19 de agosto, que investiga supostos desvios de recursos da associação como medicação, cestas básicas e parte da aposentadoria dos idosos, algumas pessoas foram afastadas de suas funções para o seguimento das investigações. Nesta semana, no programa Direto ao Ponto, da Arauto News, o advogado que representa o presidente afastado da Asan, Maurício Antônio dos Santos foi um dos entrevistados. Ele frisou que o seu cliente, Wilson Pessoa da Silveira, investigado pela polícia por conta de supostos desvios na entidade, se declara inocente.
Segundo o advogado, a fase ainda é preliminar, de investigação policial, mas seu cliente se coloca à disposição para elucidação desse inquérito e garante que quer ver apuradas eventuais condutas que porventura ocorriam na Asan. “Como presidente ele emprestou seu nome para representar a entidade. Ele não tinha gestão direta nos atos da Asan, desempenhava essa função em entidade filantrópica, essa função voluntária, então é de interesse do seu Wilson a elucidação desse inquérito o mais rápido possível”, destacou o advogado. Ainda, Maurício ressaltou que é preciso ter o cuidado com a execração pública da imagem.
“Nos preocupamos com o assassinato de reputações”, frisou o advogado. Maurício reiterou que seu cliente é um dos principais interessados em ver as questões elucidadas, uma vez que seu nome foi envolvido na situação, “mesmo ele não detendo poderes diretos e imediatos sobre as ações da Asan e não tendo participado de quaisquer dos desvios, que ainda a autoridade policial está apurando, se efetivamente ocorreram”, disse. Essas garantias constitucionais de ampla defesa, do contraditório, exercer efetivamente a defesa do seu Wilson é muito importante para evitar um assassinato de reputações, destacou.
O advogado completou que o inquérito ainda não foi concluído, as investigações continuam pela polícia, por isso não possui a totalidade dos documentos e fatos investigados, mas o cliente nega qualquer envolvimento e desvio junto à Asan. Inclusive ele teria se mostrado surpreso com muito dos fatos, narrou Maurício, pedindo que a situação seja esclarecida, que venha à tona e que se responsabilize quem efetivamente tenha culpa sobre esses eventuais desvios. Ele confia que seu cliente – que já prestou depoimento na delegacia – sequer vai ser indiciado ou denunciado nas outras fases por alegar não ter tido qualquer participação nos fatos.
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