Evento foi realizado nesta sexta-feira, no Auditório da Procuradoria-Geral do Município, em Santa Cruz
Na manhã desta sexta-feira (19), em evento realizado no Auditório da Procuradoria-Geral do Município (PGM), em Santa Cruz do Sul, o Movimento Cinturão Verde apresentou medidas realizadas e os próximos passos na busca pela conservação desse corredor ecológico considerado vital para a região.
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Na oportunidade, foi apresentado um estudo feito pelas secretarias de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Planejamento e Governança e também pela Universidade de Santa Cruz do Sul, onde a partir desses levantamentos, serão discutidas novas ações de preservação.
O projeto está sendo coordenado pelo geólogo, ambientalista e ex-prefeito, José Alberto Wenzel, que destacou três passos importantes que serão realizados a partir das conclusões do estudo. O primeiro é integrar as informações, juntando a parte biológica, física e socioeconômica. Em seguida, a equipe vai trabalhar os cenários futuros, procurando entender o que a comunidade pretende fazer com esses resultados. E então, serão realizadas as ações com muita responsabilidade e cautela. “Depois que você erra no meio ambiente, não consegue mais arrumar. Então é importante que a gente tenha solidez na informação, um conhecimento profundo para tomar as decisões acertadas e não ter que voltar depois para tentar arrumar, pois é muito difícil”, disse.
A secretária de Planejamento e Governança, Karianne Pacheco, ressaltou que através dos levantamentos foi possível identificar que há aproximadamente 500 lotes na área, mostrando como o Cinturão Verde está urbanizado. Ela revelou que o próximo passo será identificar esses proprietários, realizar mais estudos sobre a área e posteriormente trabalhar com a projeção de políticas públicas.
A titular da pasta de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Simone Schneider, afirmou que a partir de agora será feito um estudo atualizado da fauna e flora do Cinturão Verde e também das áreas que podem ser ampliadas. Segundo ela, também será necessário conhecer a realidade de cada um desses lotes e propriedades que estão lá inseridas, para que possam dar um retorno aos anseios dos proprietários.
Colaborou o jornalista Eduardo Wachholtz
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