Polícia e Geral

Prejuízo por furtos em propriedades rurais da região já ultrapassa R$ 1,5 milhão

Publicado em: 19 de janeiro de 2024 às 12:48 Atualizado em: 06 de março de 2024 às 14:33
  • Por
    Nícolas da Silva
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Emily Lara/Portal Arauto
    compartilhe essa matéria

    Reunião de representantes do setor com o Poder Público e órgãos de segurança foi realizada na manhã desta sexta-feira

    Foi realizada, na manhã desta sexta-feira (19), na sede administrativa da Sicredi Vale do Rio Pardo, em Santa Cruz do Sul, uma reunião que teve como pauta os recentes furtos de insumos agrícolas em propriedades rurais da região e sobra a insegurança vivida no campo. 

    O encontro foi organizado por um grupo de agricultores da região, que também contou com a presença de entidades de classe, Poder Público e órgãos de segurança. De acordo com o produtor rural Mauricio Piccin, proprietário da Fazenda Santo Antônio, de General Câmara, a reunião foi importante para trazer à tona o problema para toda a sociedade. "Resolvemos reunir os agricultores para externar publicamente essa problemática que nós estamos vivendo, que não pode continuar se repetindo. Reunimos as forças de segurança para discutir uma celeridade maior nas investigações e a construção de alternativas de prevenção também dessa problemática", disse Piccin. 

    Ainda de acordo com o Mauricio, 11 propriedades da região sofreram prejuízos com furtos recentes, nos municípios de General Câmara, Vale Verde, Passo Sobrado e Rio Pardo. Na soma, o prejuízo estimado já passa de R$ 1,5 milhão. "O modus operandi é praticamente o mesmo. Chegam na propriedade de madrugada, se tiver cachorro eles matam, envenenam. Aí arrombam o local onde estão os defensivos agrícolas, separa, tira, chama a caminhonete, carrega e sai. Então é bem cirúrgico o processo. Nos leva a crer que é uma quadrilha, um único grupo", explicou Piccin.

    O produtor rural Ismael Dettenborn, que tem propriedade em Estrada Lomba Alta, no município de Vale Verde, comentou sobre a sensação de insegurança. "A gente nunca sabe quem será a próxima vítima. Temos que nos mobilizar para, ao menos, minimizar esse problema. Precisamos encontrar soluções. Já temos tomado algumas providências, como instalação de câmeras de segurança, mas creio que essa quadrilha vai continuar fazendo da mesma forma", pontuou Dettenborn. 

    Leia também: Idosa de 73 anos é presa após agredir cachorro com golpes de facão: “não existe idade para ser ruim”