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Questões de concurso público da BM serão avaliadas por suspeita de parcialidade

Publicado em: 18 de dezembro de 2017 às 15:36 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 17:22
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Reprodução
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    O órgão cogita anulação de determinadas perguntas

    Questões da prova do concurso público da Brigada Militar levantaram questionamentos e serão avaliadas por uma comissão jurídica da própria instituição. A BM cogita anulação de questões polêmicas.

    Em uma das questões, por exemplo, é solicitado que o candidato responda o nome do secretário titular da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul na época do lançamento do concurso, que vai selecionar mais de 4 mil policiais. Temas como o abate de cervos do Pampas Safari, o fechamento da exposição Queermuseu pelo Santander Cultural e medidas do governo Temer também são mencionadas.

    A maneira com que as questões foram apresentadas provocou críticas. Nas redes sociais, usuários se manifestaram contra a prova, apontando que as questões, como foram colocadas, indicariam tendência política e imparcialidade.

    Confira a nota oficial do Estado:

    A Brigada Militar, acerca do conteúdo das questões da prova intelectual, aplicada aos postulantes ao ingresso na carreira policial militar de nível médio, nesse domingo (17), vem a público esclarecer que a empresa responsável pelo certame, Fundatec, contratada nos termos da lei nº 8.666/93, é responsável exclusiva pela condução da prova intelectual em todas as suas fases: elaboração, aplicação e correção, sendo igualmente a única encarregada pelos textos e situações concretas utilizadas na formulação das questões.

    Em observância ao princípio da imparcialidade, a Brigada mantém-se apartada dessa fase do concurso. O Comando da corporação determinou avaliação jurídica quanto à viabilidade da anulação de questões que, de alguma forma, violaram o princípio da impessoalidade.

    Comando da Brigada Militar