“O que aconteceu com ela é uma marca para todos”, lamenta irmã de Francine

O depoimento da irmã de Francine, Franciele Rocha Ribeiro, no julgamento de Jair Menezes Rosa, foi marcado pela emoção. Na manhã desta sexta-feira (18), a gêmea da vítima relatou, aos quatro homens e três mulheres que serão responsável por decidir o futuro do réu, os acontecimentos desde o desaparecimento da vítima, em 12 de agosto de 2018. 

SAIBA MAIS: Jair Menezes da Rosa chega ao fórum de Santa Cruz para julgamento

Na fala, que foi intercala por períodos de choro, Franciele disse que a família ainda sente muito pelo fato: “a casa da minha mãe tem coisas da minha irmã por toda parte. Eu precisei ter, há uns dois anos, uma conversa com minha mãe porque ela estava guardando os perfumes da minha irmã, para tentar lembrar do cheiro”, destacou. 

LEIA TAMBÉM: “Passará da soma de 40 anos”, projeta assistente de acusação do Caso Francine

Franciele falou que, mesmo quatro depois do fato, ela e outros familiares encontram dificuldade para superar a situação. “A gente olha para o que aconteceu e parece mentira. O que aconteceu com ela é uma marca para todos. O fato de ela não estar mais aqui com nós é como se tirassem a possiblidade de vida de muitas pessoas da nossa família”. 

O caso 

Jair Menezes da Rosa é acusado de ser o responsável pela morte. Francine Rocha Ribeiro foi encontrada sem vida, em uma área de mata do Lago Dourado, em Santa Cruz, horas depois de sair para fazer uma caminhada ao ar livre. O homem apontado como autor do crime, que está preso há quatro anos, é réu por suspeita de homicídio quadruplamente qualificado.