Santa Cruz estuda mudanças na cobrança de tarifa de lixo

Atualmente, Santa Cruz do Sul gera cerca de 100 toneladas de resíduos por dia, com um custo médio de R$ 176 por tonelada para destinação no aterro localizado em Minas do Leão. Em entrevista à Arauto News 89,9 FM, a secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Prissila Bordignon, afirmou que o valor elevado e o volume crescente de lixo têm motivado novas estratégias de enfrentamento por parte da Administração Municipal.

Uma das iniciativas envolve o reforço na conscientização da população, que será o foco da próxima Semana do Meio Ambiente. A proposta é abordar novamente o tema dos resíduos, com ênfase na separação adequada do lixo, na coleta seletiva e na compostagem de orgânicos, especialmente entre grandes geradores como bares, restaurantes e mercados.

“Eu pergunto para as pessoas: qual é o dia da coleta seletiva na sua casa? As pessoas não sabem. Você faz? Não faz. A gente está com um projeto com o segmento da alimentação. Você pega bares e restaurantes que são grandes geradores de resíduos e nem eles fazem a separação, no final do expediente, vão lá e botam tudo dentro de um saco”, afirmou.

A secretária revelou que a pasta trabalha em propostas para revisar o modelo de cobrança da tarifa de resíduos, que atualmente considera critérios como metragem do imóvel e tipo de coleta, mas desconsidera o volume efetivo gerado. “Eu acho que a tarifa é cobrada de maneira errada e a gente está com um projeto para mudar.Eu não posso pagar a mesma coisa que um restaurante. Hoje os parâmetros são relacionados à metragem e se a coleta é convencional ou automatizada. Tem que ter alguma base em relação ao quanto tu gera de resíduos”, apontou.

Ouça a entrevista completa: