Prefeitura firmou uma parceria com a Cocamarp para ampliar a coleta seletiva
O município de Rio Pardo enfrenta um desafio na gestão dos resíduos sólidos: apenas cerca de 5% do lixo produzido na cidade é reciclado por meio da coleta seletiva. O restante, 95%, é destinado ao aterro sanitário de Minas do Leão, o que representa um custo anual entre R$ 400 mil e R$ 500 mil aos cofres públicos, apenas para descarte.
Em entrevista à Arauto News 89,9 FM, o secretário municipal de Meio Ambiente e Pesca, Cícero Garcia, explicou que materiais recicláveis como papelão, plástico e PET, que poderiam gerar renda para a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Rio Pardo (Cocamarp), acabam se tornando um gasto para o município. A tonelada de lixo enviada ao aterro custa R$ 134, e esse valor poderia ser economizado se o material fosse reciclado. “No momento que deixa de colocar o material na coleta seletiva e bota para a coleta normal, ele, além de deixar de ser um dinheiro que circula no município, se torna um custo para o município, dos impostos das pessoas, que poderiam ser investidos em outra coisa”, afirmou.
Segundo o titular da pasta, atualmente, cerca de 40% dos resíduos produzidos na Cidade Histórica têm potencial de reciclagem, mas a maioria ainda é descartada de forma inadequada. Ele destacou que a meta da Administração Municipal é reduzir o volume de resíduos enviados ao aterro para cerca de 70%.
Como parte das ações para ampliar a eficiência da coleta seletiva, a Prefeitura firmou uma parceria com a Cocamarp e está reorganizando o recolhimento de resíduos recicláveis no comércio local. A partir de agora, os estabelecimentos da região central deverão colocar o lixo reciclável entre 17h30min e 18h30min, momento em que o caminhão da cooperativa fará a coleta.
A Administração Municipal também planeja implantar uma central de triagem para receber resíduos volumosos como entulhos, eletrodomésticos e móveis descartados irregularmente em córregos e arroios. De acordo com Garcia, esses descartes são recorrentes no município e sobrecarregam as sete sangas da área urbana. Para combater esse problema, a Prefeitura estuda a canalização dessas estruturas, além de participar do programa estadual Desassorear RS.
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