Menino Rafael, de seis meses, luta contra três diagnósticos graves
A preocupação dos familiares com a saúde do menino Rafael começou quando ele ainda estava na barriga da mãe. O cordão umbilical enrolou no pescoço e o parto de Juliana de Andrade Freitas precisou ser antecipado. O pequeno nasceu mais de um mês antes do previsto, em outubro de 2017. Após o susto do nascimento prematuro, a mãe e o pai Anderson precisaram enfrentar outros obstáculos: o filho foi diagnosticado com suspeita da síndrome de Pierre Robin.
Além da possibilidade da doença, Rafa nasceu com o pé encostado no pescoço, roxo, com um dedo a mais e com o queixo recuado. As características não apenas confirmavam a suspeita da síndrome, como prejudicavam a rotina do bebê. Logo, o menino não conseguia mais se alimentar e a família, de Pantano Grande, buscou recursos em Santa Cruz do Sul. Foram feitos exames no coração e após 16 dias retornaram para casa, onde Rafa ficou roxo diversas vezes. Juliane e Anderson precisaram, com a força de uma mãe e um pai, reanimar o filho mais do que uma vez.
Foram episódios que os fizeram ir, encorajados pelo amor, até Porto Alegre. Chegaram na capital no dia 21 de novembro para buscar alento no Hospital da Criança Santo Antônio. Desde lá, o tratamento segue, impondo à família diversos desafios. Com a síndrome descartada, Rafa foi diagnosticado com hipertensão pulmonar secundária, traqueomalácia e laringomalácia. Para respirar melhor, após exames pulmonares, a criança passou por traqueostomia. Como nasceu com o recuo do queixo, também passou a usar extratores. Rafa, com meses de vida, precisou da força de um adulto e do apoio dos familiares que dele nunca desistiram.
Durante a internação, muitos foram os desafios. Entrou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, logo após sair, precisou voltar por conta de uma bactéria. Fez transfusão de sangue e permaneceu mais um tempo na UTI. O uso de extratores se intensificou, pois os médicos acreditavam que, por conta da doença, a língua de Rafa caia e trancava o canal de respiração. Foram dois meses com o aparelho, período em que Juliana precisou passar, embora já seja mãe de Arthur de sete anos, pelas novidades da maternidade. Com esperança e dor, precisava apertar, com uma chave, os extratores duas vezes por dia.
Depois disso, foram para casa no penúltimo dia de 2017. Porém, um mês depois, Rafa foi encaminhado novamente à UTI com outra bactéria, dessa vez mais agressiva. Iniciou tratamento com antibióticos e, dia 8 de fevereiro, retirou os extratores. Mas, quando tudo parecia bem, ficou com 34,5 de temperatura, beirou a hipotermia e quase teve o funcionamento dos rins rompido. Rafa já não urinava mais e a dor no peito de Juliana só aumentava.
Quando ela decidiu ir descansar um pouco em casa, enquanto o marido ficava com o filho, acordou na manhã seguinte com a ligação do hospital pedindo a presença dela. Juliana não se lembra de nada. Não sabe se escovou os dentes e não conseguia respirar. Só sabe que sentiu seu chão desabar. Ao chegar à casa de saúde, estavam transferindo o filho para o leito das crianças mais graves. Ali iniciava a luta pela vida.
Como Rafa sobreviveu
Eram diversos aparelhos, medicamentos e tentativas de manter o corpo da criança quente e o coração vivo. Foi quando a médica avisou os pais sobre o estado considerado gravíssimo de Rafa, que Juliana confiou que outro Médico, conhecido e amado por ela, iria curar o filho. Embora o diagnóstico hospitalar tenha informado 48 horas de esperança, ela sabia que Deus salvaria o seu filho. E, como em um milagre, Rafa passou a reagir e no dia 12 de março foi para casa, aos cuidados da fisioterapeuta e diante do amor dos pais que, mesmo com o pior resultado, acreditaram na solução.
Quer ajudar?
O tratamento de Rafa, que precisa ser medicado e ter acompanhamento de fisioterapeuta, custa caro. Quando ele tira a sonda da alimentação, precisam correr para o hospital. Desde o dia 7 de abril, ele segue internado em Porto Alegre. Mais três bactérias atingiram o pequeno corpo e mais antibióticos foram receitados. O menino aguarda a realização de exames e luta por dias melhores. Embora não esteja na UTI, não há previsão de alta.
Os pais, que precisaram largar os empregos para cuidar do filho, gastam 800 sondas por mês, mais R$ 300 em medicamentos, mais o custo com fraldas e outras questões básicas para um bebê. Quem deseja ajudar com doações, pode entrar em contato pelo número (51) 9 9637-2776, para combinar a entrega com Juliana. Para ajuda financeira, uma conta bancária foi disponibilizada:
Banco: Banrisul
Agência: 0752
Conta Corrente: 3902339507
Juliana de Andrade Freitas
Você também pode doar através de uma vaquinha online. Clique aqui para ajudar.
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