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Vendas do varejo gaúcho voltam a crescer em abril

Publicado em: 17 de julho de 2017 às 08:12 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 14:59
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Divulgação
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    Há um dado positivo no reaquecimento da comercialização de veículos nos primeiros meses de 2017

    As vendas do comércio varejista gaúcho registraram em abril um crescimento de 8,86% na comparação com o mesmo período de 2016. O número leva em conta o chamado varejo ampliado que inclui os segmentos de veículos e material de construção. A avaliação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) é de que há um dado positivo no reaquecimento da comercialização de veículos nos primeiros meses de 2017.

    "Este dado revela a preferência dos consumidores pela aquisição de bens duráveis a partir de ganhos extras. Observamos que a compra de automóveis cresceu 5,3% na comparação de abril deste ano com o mesmo mês de 2016. Artigos de vestuário e calçados tiveram incremento de 28% e de informática e comunicação um avanço de 8,95%. Isto mostra que muito do dinheiro sacado das contas inativas do FGTS foi direcionado para o consumo",  explica o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

    Apesar dos números favoráveis, Vitor Augusto Koch lembra que o atual quadro de instabilidade política do país continua gerando incertezas econômicas que abalam a intenção de consumo dos brasileiros. Mesmo com o resultado das vendas de abril, o varejo gaúcho encontra-se em um patamar de vendas 8,95% inferior ao que existia em 2012. "O caminho para a efetiva recuperação é longo e necessita ser concretizado a partir de medidas efetivas de redução do peso do Estado sobre a economia. É importante lembrar que os recursos das contas inativas do FGTS deixarão de ter influência positiva sobre as vendas a partir de agosto", completa Koch.

    Caso não sejam implementadas medidas macroeconômicas que alavanquem o consumo, a FCDL-RS acredita que nos próximos meses a taxa mensal de expansão das vendas fique na casa dos 3%.