O processo é coordenado pela Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Com o intuito de promover a logística reversa e evitar a contaminação do meio ambiente, o Rio Grande do Sul implementou um programa de reciclagem de lâmpadas fluorescentes. A iniciativa consiste na definição de pontos de coleta e na destinação ambientalmente correta do produto, que contém mercúrio e outros componentes tóxicos altamente prejudiciais à saúde. Desde setembro do ano passado, quando foram escolhidos os primeiros pontos de descarte, mais de dez toneladas de lâmpadas foram recolhidas no RS. O processo é coordenado pela Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema).
De acordo com o assessor técnico da Sema, Luiz Nascimento, antigamente as lâmpadas eram descartadas no lixo comum, trituradas pelos caminhões e levadas aos aterros para disposição final. "Ao serem quebradas, elas espalham o gás mercúrio na atmosfera que, com a chuva, podem contaminar rios, solos e alimentos consumidos pelos seres humanos", alerta o assessor técnico. Segundo ele, as lâmpadas devem ser coletadas e transportadas sem quebrar. O destino final deve ser um pavilhão fechado. Lá o material é destruído; o gás é filtrado; e o vidro e o alumínio, depois de descontaminados, são reaproveitados.
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