Imagine que você está em um dia difícil. Acordou atrasado, derramou café na roupa, pegou trânsito, e, no meio disso tudo, alguém te disse algo que te tirou do sério.
Respire fundo.
Quantas vezes, num momento de raiva, falamos sem pensar? Quantas palavras cortantes já saíram da nossa boca sem percebermos o estrago que causariam?
Houve um tempo em que um menino tinha um temperamento explosivo. Seu pai, querendo ensiná-lo, lhe deu um saco de pregos e disse: “Toda vez que perder o controle, pregue um prego naquela cerca.” No primeiro dia, foram 37 pregos. Mas, aos poucos, ele percebeu que era mais fácil se segurar do que continuar pregando.
Quando finalmente conseguiu se controlar, o pai lhe propôs um novo desafio: para cada dia que ele conseguisse manter a calma, deveria retirar um prego.
O tempo passou e, um dia, não restava mais nenhum. O garoto, orgulhoso, chamou o pai, que o levou até a cerca e disse:
— Filho, você fez um ótimo trabalho. Mas veja só… a cerca nunca mais será a mesma. Os buracos ficaram. Assim acontece com as palavras ditas no calor da raiva. Você pode até pedir desculpas, mas as marcas… ah, essas permanecem.
Pense nisso. Quantas cercas você já furou com palavras impensadas? Quantas amizades, quantos amores, quantas histórias foram marcadas por um instante de ira?
Os amigos são joias raras. Eles fazem você sorrir, acreditam no seu potencial, ouvem quando ninguém mais ouve.
Antes de falar sem pensar, antes de agir pelo impulso, lembre-se: toda palavra deixa uma marca. Escolha ser alguém que constrói, não alguém que fere.
Reflita