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Santa Cruz aprova implantação de cemitérios para animais domésticos

Publicado em: 17 de janeiro de 2019 às 12:46 Atualizado em: 20 de fevereiro de 2024 às 16:31
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Divulgação
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    Legislativo aprovou a medida por unanimidade

    O município de Santa Cruz do Sul agora está autorizado a ter cemitérios privados para sepultamento de animais domésticos. O projeto de autoria da presidente da Câmara de Vereadores, Bruna Molz (PTB), foi aprovado por unanimidade pelo Legislativo e já sancionado pelo prefeito Telmo Kirst.

    A proposta altera a lei de 2014 que dispõe sobre o controle de populações animais, bem como sobre a Prevenção e Controle de Zoonoses no município. É acrescentado ao artigo 24 que está autorizada a implantação de cemitérios privados para sepultamento de animais domésticos em campas (laje ou pedra que cobre o túmulo) e jazigos (sepulturas).

    Na justificativa, a vereadora comenta que os animais domésticos são considerados membros da família e quando falecem, além da dor da perda, os tutores encontram dificuldades para destinar os restos mortais de uma forma digna e respeitosa. "Na legislação não é permitido, só para as pessoas. O problema maior é para quem mora em apartamento ou de aluguel que não tem local para enterrar. Eu sou um exemplo, tenho seis cachorros de porte grande e gostaria de ter um lugar em que eu pudesse enterrá-los levar floers. Também tenho casos de amigos que ficaram mais de cinco horas circulando pela cidade, com o animal morto no carro, chorando, sem saber o que fazer. Há a opção de incineração em clínicas, mas o tutor não acompanha o processo", complementa.

    Agora, o próximo passo é aguardar que empresários queiram investir em empreendimentos como este. "Aqui na região não há algo deste tipo. Acredito que vai ser vantajoso para o empresário que tiver interesse", ressalta. Bruna ainda lembra também da parte ambiental, já que enterrar o animal no pátio de casa traz riscos à saúde de quem vive no local, visto que um organismo em decomposição pode contaminar o solo e o lençol freático, transmitindo doenças.