Secretária de Saúde de Santa Cruz do Sul, Daniela Dumke, destaca a importância dos pais levarem suas crianças para se vacinarem
A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença que teve seu último caso registrado no Brasil em 1989 – fato que fez o país receber o certificado de erradicação da doença em 1994. Sendo uma doença contagiosa aguda causada por poliovírus, a pólio pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes, provocando ou não paralisia. Diante da reincidência de casos em outros países e a baixa cobertura vacinal no Brasil, a pólio voltou a ser tema de debate e preocupação pública. Para falar sobre a importância de imunizar as crianças, a convidada desta semana do Arauto Saúde é a secretária de Saúde de Santa Cruz do Sul, Daniela Dumke.
Segundo a secretária, é muito importante que a comunidade santa-cruzense e regional incentive a imunização de crianças de 0 a 5 anos, a fim de garantir a diminuição dos riscos de retorno da doença ao país. “A poliomielite já era considerada erradicada no Brasil, pois foi feito um forte trabalho de imunização. Atualmente, diante da baixa procura por parte da população, ela está sendo ofertada em várias instituições de saúde. É um ato simples, mas muito importante levar as crianças para fazer as gotinhas da vacina da pólio. Essa doença é extremamente perigosa, pois causa a paralisia dos membros para o resto da vida, podendo iniciar logo na infância ou ao longo dos anos. A gente está unindo esforços em relação a pólio, não podemos permitir que ela retorne”, frisa.
Em Santa Cruz do Sul, a cobertura está em apenas 50%, sendo que a meta é atingir 95% do público-alvo. Para Daniela, a baixa adesão é um sinal de alerta, que a Administração Pública tem tentado mobilizar equipes para auxiliar na imunização. “A gente já está fazendo a vacinação fora dos postos, indo nas escolas vacinar as crianças. E para quem tem dúvida, a gente apenas vacina com acompanhamento dos pais, então buscamos encurtar o caminho para facilitar, com horários de atendimento estendidos, campanhas no fim de semana, além das idas até os educandários”, conclui a chefe da pasta da Saúde de Santa Cruz do Sul.