O que mudou na Câmara de Santa Cruz após a janela partidária?

Antes sete, agora 10 partidos. Assim está a composição da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. Dentro da janela partidária, que encerrou no início do mês, nove políticos migraram de sigla. E essas alterações mostram crescimento de uma, até então sem cadeira no Legislativo, e o enfraquecimento da que mais representantes tinha. O PSD, partido do prefeito Telmo Kirst, agora tem cinco vereadores. E o PTB, seu rival histórico, passou de seis para duas cadeiras. Mantiveram-se no PTB apenas Mathias Bertram e Zé Abreu, que assumiu a cadeira quando Kelly Moraes se elegeu deputada estadual.

Além do PSD, passaram a ter representatividade no Poder os partidos Cidadania, PL e Republicanos. O Solidariedade perdeu suas duas cadeiras (veja a composição de 2016, ano de eleição, e do atual momento abaixo). 

Para o vice-presidente do PSD em Santa Cruz do Sul, Charles Moraes Barragan, a chegada das cinco lideranças engrandece o partido. “Atribuo este sucesso à chegada do prefeito Telmo Kirst, que deu ao PSD o prestígio que precisava para o crescimento da sigla no município e na região”, frisa. “Juntamente com o secretário Régis [de Oliveira Júnior, da Saúde] foi construída esta composição, que traz boas ideias para um projeto maior, que é Santa Cruz do Sul. 

Com isso, diversas outras lideranças se somaram e elevaram o partido no cenário político municipal, com representatividade no Executivo e Legislativo”, acrescenta Charles, que também é integrante da executiva estadual do PSD e assessor do deputado federal Danrlei de Deus Hinterholz.
Questionado sobre como o partido se articula para as próximas eleições, tendo em vista que recentemente novos nomes foram anunciados como filiados, Charles disse que nomes são cogitados para a majoritária, mas ainda sem definição.