Falta de ações efetivas para a recuperação da RSC-153 preocupa lideranças da região

A RSC-153, importante rodovia que conecta o Vale do Rio Pardo à região norte do estado, tem gerado preocupação entre lideranças da região. Em entrevista ao Grupo Arauto, o prefeito de Vale do Sol, Maiquel Silva, destacou que, apesar das promessas de melhorias feitas pelo Governo Estadual, a situação da estrada continua crítica e sem as intervenções necessárias para garantir a segurança dos usuários.

De acordo com o chefe do Executivo, o Governo do Estado anunciou melhorias para a recuperação do trecho, mas não apresentou resultados práticos. “Nós tivemos várias reuniões e audiências. Foi prometido uma ação eficaz através do Governo do Estado para a recuperação deste trecho, no qual a gente tem visto nos últimos tempos que nada aconteceu. A gente continua cobrando o Governo do Estado, DAER e  Secretaria de Transporte e Logística“, disse. 

Para minimizar os impactos, Silva destacou que, há 30 dias, o município tomou a iniciativa de instalar placas de sinalização ao longo da rodovia, usando recursos próprios. O objetivo era aumentar a segurança, especialmente nos sete quilômetros de descida elevada da estrada, que apresentavam frequentes acidentes. “Para nossa felicidade, pelo menos nesse sentido, desde que foi instalado essas placas na rodovia não teve mais acidente com carreta como acontecia há tempos, com tombamento e com mortes. Então, nesse sentido, acredito que teve uma grande eficácia”, apontou. 

O prefeito afirmou que as medidas não são suficientes diante da magnitude do problema. Segundo ele, são necessárias intervenções mais profundas na rodovia, que está com muitos trechos danificados e com acúmulo de material. “Precisa ser feito a recuperação, não somente um tapa buraco. Precisa fazer a recuperação de todo um trecho que está em precárias condições, tem que haver roçada, pintura e sinalização. […] O Governo do Estado, DAER e Secretaria de Transporte e Logística precisam colocar a RSC-153 como prioridade de uma vez por todas, antes que casos mais graves continuem acontecendo”, concluiu.