Educadora lecionou português e inglês em diversas escolas de Venâncio Aires, especialmente no interior
Há professores que impactam a vida de diferentes gerações e em alguns casos estes alunos são da mesma família. Um exemplo disso é a professora Leni Schneider Schwingel, de Venâncio Aires.
A profissional, que lecionava nos anos iniciais e também dava aulas de português e alemão para as séries finais, conta que chegou a ensinar integrantes da mesma família – primeiro o pai e depois os filhos. Leni iniciou na educação em 1976, no município de Canudos dos Vale, na época pertencente a Lajeado.
Em 1977 foi para Marechal Cândido Rondon, no Paraná, mas no ano seguinte já retornou à Capital Nacional do Chimarrão. Assim, em 1978 iniciou na Escola Particular de São Miguel, em Santa Emília, e na Escola de Ensino Fundamental Professora Helena Bohn, em Vila Sampaio. Em 1996 começou a lecionar na Escola Estadual Zilda de Brito Pereira, no Bairro Gressler.
Leni relembra que em entre os anos de 2000 e 2009 assumiu a direção da Escola Helena Bohn. Aos 61 anos, após anos de atuação profissional, a professora se aposentou. “Estou aposentada há 13 anos e agora estou me dedicando a minha casa, meu jardim e flores, que gosto muito. É uma atividade que gosto muito, relaxa a memória e me deixa feliz”, destaca.
Apesar do tempo fora de sala de aula, ela revela que ao encontrar ex-alunos pela rua ou em eventos sempre escuta um carinho “oi, profe”. “Eu acredito que o professor tem muita importância na sala de aula, principalmente no ensino fundamental. O professor é experiente e o aluno precisa ser orientado por professores dedicados ao ensino-aprendizagem”, salienta.
Conforme Leni, o desejo em seguir a área da educação sempre existiu. Além disso, ela conta que gostava de se relacionar com crianças e adolescentes. Para a educadora não era apenas ensinar o conteúdo das disciplinas, mas também questões relacionadas a vida, a moral e o respeito. “Era muito bom conhecer de perto cada aluno, também os pais. Lá pelas tantas apareceram crianças que já eram filhos de ex-alunos e a sensação era de que o tempo passava rápido demais.”
Para a professora aposentada o sentimento é de gratidão às comunidades escolares em que passou, aos alunos que ensinou e pôde, de alguma forma, contribuir para a formação pessoal e profissional.
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