Guilherme da Silveira Bica
Portal Arauto
Manifestação ocorreu em frente a 6ª Coordenadoria Regional de Educação
Mais de 100 pessoas de seis municípios da região protestaram na tarde desta sexta-feira (15) em Santa Cruz do Sul. O ato, organizado pelo 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, reinvindicou o fim do parcelamento de salários por parte do governo do Rio Grande do Sul, e foi realizado em frente a sede da 6ª Coordenadoria Regional de Educação. Professores e estudantes de Santa Cruz, Vera Cruz, Venâncio Aires, Rio Pardo, Candelária e Encruzilhada do Sul estiveram presentes.
A diretora do 18º Núcleo do Cpers em Santa Cruz, Cira Kaufmann, lamenta a situação vivida pela educação e projeta o crescimento do movimento. "Acreditamos que com a crescente do movimento e a maior adesão a greve, o governador acabe com esse parcelamento", disse. Sobre a possibilidade de não encerrar o ano letivo, Cira afirmou: "É o limite da negociação. Ainda não foi discutido com a categoria, mas é algo que pode ocorrer caso nada mude", finaliza.
O 18° projeto novos atos para a próxima semana. Na segunda-feira (18) está marcada a inauguração da barraca de defesa da educação pública. O ato iniciará às 10 horas, na Praça Getúlio Vargas, em Santa Cruz do Sul.
Não tenho mais condições psicológicas
A possibilidade do pagamento do próximo mês ser novamente parcelado preocupa os professores. A notícia foi dada aos servidores durante encontro com o chefe da Casa Civil, Fabio Branco. "A gente não tem disposição nenhuma de voltar a dar aula com esse parcelamento. Eu não tenho condições psicológicas de chegar e levar ânimo para meus alunos e eles precisam disso", afirma a professora de educação especial da Escola Estadual de Ensino Medio Alfredo José Kliemann, Adriana Carlos.
Greve continua
A greve por tempo indeterminado segue em educandários de vários municípios da região. Em Santa Cruz do Sul a mobilização tem educandários com 100% dos educadores em greve e outros com mobilização parcial. As escolas Santa Cruz, Rosário, Felippe Jacobus, Mânica e Goiás têm 100% de adesão à greve. As escolas Alfredo Kliemann tem 90% de adesão dos professores, Willy Carlos Fröhlich (Polivalente) 80% e Nossa Senhora da Esperança, 70%. O educandário Fátima está com horário reduzido, Petituba e Bruno Agnes têm adesão parcial
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