Mônica da Cruz
Para Evandro Fascina, candidato parece ter ganho certa vantagem na corrida eleitoral
Há seis anos, o empresário Evandro Fascina deixou o Brasil em busca de melhores condições e se estabeleceu na Flórida, nos Estados Unidos. No país, abriu uma empresa de construção civil e retomou a vida.
Em entrevista ao Grupo Arauto, nesta segunda-feira (15), o ex-morador de Lajeado, no Vale do Taquari, falou sobre o clima nos Estados Unidos após o atentado contra o ex-presidente e agora candidato à presidência Donald Trump, que ocorreu no sábado (13).
“O que comentam aqui é que daqui para frente o Trump terá uma certa vantagem [em relação ao Biden], porque gera uma comoção. É algo completamente inesperado, ainda mais da forma que foi”, revela. Fascina relata que já chegou a ir em em comício do ex-presidente e o esquema de segurança é muito grande.
Logo após a morte do atirador, um homem que residia nas proximidades do local onde o comício estava sendo realizado, diversos líderes mundiais, inclusive o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se manifestaram. O empresário brasileiro destaca que a sensação é de que há semelhanças com o atentado contra Jair Bolsonaro, em 2018.
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“Eu tenho a impressão que [a eleição americana] está parecida com a questão Lula-Bolsonaro. Há 20 anos, a gente discutia política no campo das ideias e agora as pessoas estão mais polarizadas no sentido de escolher seu herói e não conversar sobre ideias e projetos”, avalia.
Fascina detalha, ainda, que na Flórida, onde vive, a maioria parece apoiar Donald Trump. Diante disso, o cenário parece ser mais favorável para o candidato, especialmente após os últimos acontecimentos. “Mas, talvez, se tu conversar com alguém que tenha um pensamento mais alinhado com os democratas, essa pessoa vai dizer que o [Joe] Biden tem uma vantagem.”
Escute a entrevista completa:
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