Geral

Trio de soberanas carrega identificação de longa data com a Oktoberfest

Publicado em: 15 de julho de 2022 às 08:12 Atualizado em: 03 de março de 2024 às 22:14
  • Por
    Taliana Hickmann
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Grupo Arauto / Taliana Hickmann
    compartilhe essa matéria

    Daniele, Thaissy e Estéfani contam as principais memórias e vivências delas e das famílias com a festa e a cultura germânica

    Desde o último domingo, dia 10, a rainha Daniele Andressa Müller, de 24 anos, a primeira princesa Thaissy Balczarek, de 25 anos, e a segunda princesa Estéfani Aline Wegmann, de 25 anos, vivem o sonho de serem soberanas da 37ª Oktoberfest. Mas muito antes deste 2022 regado de surpresas e no qual elas vão vivenciar de forma ainda mais intensa a Festa da Alegria, as jovens vêm construindo uma identificação com o evento e os traços da cultura germânica. Seja pelo incentivo das famílias, o apreço pela gastronomia, o uso do traje típico, o gosto por se embalar ao som das bandinhas ou fazer parte dos desfiles temáticos, ou a convivência com o dialeto alemão no dia a dia, elas mostram que a Oktoberfest já faz parte de suas vidas há muito tempo. 

    Desde criança, a rainha Daniele passeava pelo parque da Oktoberfest com os pais, Noemia Müller e Vilson José Müller, que faziam questão de levar a pequena para se divertir. Dessa forma, a menina cresceu e tornou-se uma jovem encantada pela festa, muito por incentivo da família, que segundo ela, sempre valorizou muito as tradições alemãs. “A Oktoberfest é sinônimo de amor e de união. É a valorização da nossa cultura e das nossas raízes. Cultura essa que sempre esteve presente em minha vida e em minha família”, conta Daniele, que tamanho amor pela festa, naturalmente despertou o sonho de se tornar soberana. 

    Entre as identificações, ela relembra que cresceu ouvindo e falando o dialeto alemão, além de citar que os encontros da família sempre foram embalados pelas bandinhas típicas alemãs. “E é claro que o prato típico não podia faltar. A nossa gastronomia é muito rica”, enfatiza a rainha, ao citar que crescer em contato com a cultura germânica foi muito especial. “Crescer em meio a tudo isso é um privilégio, vivendo a nossa Oktoberfest de forma tão intensa. O mês de outubro sempre foi o meu preferido. É o mês em que cultivamos as mais alegres memórias. Vivendo e compartilhando com amigos e familiares esse amor pela nossa festa”, vibra ela, que atualmente cursa o 5º Semestre de Arquitetura e Urbanismo e trabalha na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).

    É como se Thaissy sempre morasse em Santa Cruz

    Assim como Daniele, Thaissy também vibra sempre que o outubro chega. Para ela, além de a Oktoberfest representar toda cultura germânica e o cultivo das tradições, também é sinônimo de integração e conexão. “É uma época que temos conexão de pessoas, de lugares, etnias e a cidade inteira fica com um clima muito bom. As pessoas ficam mais felizes e Santa Cruz fica ainda mais linda. Eu como uma pessoa que acredita muito em energia, amo o clima que a cidade fica nessa época”, revela a jovem, que é formada em Direito e trabalha como advogada na CBB Advocacia e Consultoria Jurídica. 

    Ao ver tamanho amor na forma como ela descreve a festa e a cultura germânica, muitos talvez nem imagem que a princesa da 37ª Oktoberfest mora em Santa Cruz há apenas sete anos. Mas Thaissy faz questão de frisar que conheceu os encantos da Festa da Alegria muito antes de morar na cidade. “Mas realmente quando vim morar aqui é que passei a viver com mais intensidade a cultura germânica”, celebra ela. Entre as principais identificações com a festa, ela cita as comidas típicas, principalmente a tradicional cuca com linguiça, já que adora a experiência proporcionada ao saborear a mistura do doce com o salgado. “Minha família ama vir para Santa Cruz me visitar e ama a beleza da nossa cidade, ainda mais na época da Oktoberfest, que eles não perdem por nada”, revela Thaissy, que neste ano vai celebrar ainda mais a festa ao lado dos pais Janete Inês Balczarek e Paulo Rogério Balczarek.

    Ela carrega as vivências da Oktober no coração

    Para Estéfani, o vínculo com a Oktober foi criado desde muito nova, quando ainda era um bebê e frequentava o parque com os pais, Claerte Wegmann e Marci Inês Schmidt Wegmann. Claerte e Marci sempre foram apaixonados pela festa, e com o envolvimento na Sociedade Amigos Blaue Montag, marcavam presença nos encontros do grupo nas segundas-feiras à noite, embaladas pela Banda Os atuais – assim como nos demais dias de festa. Naturalmente, o amor pela Oktober cresceu no coração de Estéfani, assim como pela cultura germânica. “Carrego essas lembranças muito comigo, do pai e a mãe se divertindo na festa, da gente indo passear no parque. Um dia a gente ia olhar os estandes, no outro passava na agricultura familiar, outro dia era vez de tomar um café por lá, participar dos bailes, ver as apresentações. Todas as edições da Oktober sempre foram muito esperadas por mim e a minha família”, conta ela, que é formada em Administração e trabalha como assistente administrativa na Corteva Agriscience. 

    Das muitas recordações da festa, Estéfani lembra com carinho dos dias dedicados às crianças. Era o momento mais aguardado por ela e os primos. “Almoçávamos na casa da mãe, que ficava bem perto do parque, e à tarde íamos os primos e tias aproveitar o parque de diversões, ver as soberanas, provar delícias da gastronomia. A gente se sentia tão especial em estar lá, era uma folia tão gostosa”, recorda. Dessa forma, muitos momentos especiais da vida de Estéfani estão ligados a Oktober. Foi na festa, inclusive, que conheceu o noivo, em 2013. Não é a toa que o mês de outubro é tão valorizado por ela e a família, que para entrar no clima da festa, enfeita toda a casa.

    Com tantas boas lembranças ligadas à Oktoberfest, não é à toa que Daniele, Thaissy e Estéfani estejam radiantes com o momento que vivenciam. Numa expectativa pra lá de especial de, em breve, vivenciar a festa de uma nova perspectiva e, dessa forma, rechear com novas recordações seu álbum de fotografias.