Segundo Henrique Hermany, o objetivo é fazer barulho e cobrar da companhia
O vereador Henrique Hermany (Progressistas), teve aprovado um requerimento, subscrito por Francisco Carlos Smidt (PSDB) e Leonel Garibaldi (Novo), propondo a criação de uma Frente Parlamentar para acompanhar o contrato que o município possui com a Corsan.
O parlamentar justificou na Tribuna a necessidade da Câmara acompanhar mais de perto o assunto, em função das dificuldades que a companhia estatal possui em cumprir o contrato e os aditivos firmados desde 2014. “Vamos ter que se mobilizar e cobrar da Corsan. Não temos em Santa Cruz uma superintendência, que está em Santa Maria. E seu superior fica em Porto Alegre, onde não tem falta d´água, pois são abastecidos pelo departamento municipal”, disse.
Segundo Henrique, a Frente Parlamentar é para fazer barulho, e cobrar da Corsan. “Não está surtindo efeito a atuação da agência reguladora que trouxe alguém de Canoas para palpitar sobre o contrato em Santa Cruz, que não quer que a Corsan preste um bom atendimento em Santa Cruz. E que quando conveniou com o município, propôs um aumento de mais de 30% na tarifa. Hoje a Corsan não cumpre o que assinou com Santa Cruz. Dos oito reservatórios pulmões que se comprometeu a fazer, fez apenas um, na região do Arroio Grande”, observou.
Dos oito reservatórios, quatro estavam previstos no Plano Emergencial e deveriam ter sido feitos nos dois primeiros anos, no contrato de 2014. “A Corsan jogou para os empreendedores dos lotamentos a responsabilidade de construir reservatórios. Eles construíram os reservatórios senão não teriam a liberação dos loteamentos, mas a caixa d´água não serve para nada porque não tem rede, não tem ponto de tomada, a responsabilidade da companhia”.
A criação da Frente Parlamentar, segundo Henrique, é importante para abrir espaços, realizar reuniões especiais, ir às comunidades, chamar os responsáveis e colocar tudo às claras. “Vamos expor aquilo que a Corsan não quer enxergar e conseguir uma solução. Sem contar com os próximos capítulos da novela, uma cláusula do último aditivo, que o contrato se extingue se a Corsan deixar de fazer parte da administração direta do Estado e o nosso contrato está automaticamente extinto. Talvez seja uma oportunidade de ver outra forma de atender a questão do saneamento.”
Henrique disse que se recebem reclamações diariamente. “Hoje temos um grupo de moradores do Loteamento Santa Vitória, de Linha Santa Cruz, presentes – e precisamos reforçar as cobranças”, comentou. Ele acrescentou que já teve vereador na Câmara que “legislou sobre empreendimento de todo mundo, mas o seu loteamento privado foi vendido sem calçamento, reservatório d´água e sem estrutura. E a comunidade paga hoje pela falta de olhar no passado”, disse.
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