Polícia e Cobertura Especial

ÁUDIO: “A gente entende a comoção social”, afirma advogado de Jair Menezes Rosa

Publicado em: 14 de novembro de 2022 às 11:15 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 11:53
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Eduardo Wachholtz/Portal Arauto
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    Julgamento está marcado para as 9h30 da próxima sexta-feira, em Santa Cruz

    Nesta semana, um caso que chocou a região tem um novo capítulo. Jair Menezes Rosa será levado a júri popular, acusado de ser o responsável pela morte de Francine Rocha Ribeiro. Ela foi encontrada sem vida, em 12 de agosto de 2018, em uma área de mata do Lago Dourado, em Santa Cruz, horas depois de sair para fazer uma caminhada ao ar livre.

    Jair Menezes Rosa está sendo representado pelo advogado Mateus Porto e, segundo o profissional, nega as acusações feitas e diz que pretende provar em plenário. “O que eu posso adiantar é que o já está externado – o réu, desde o início, nega a autoria. Ele alega inocência e a linha de defesa vai girar em torno disso”, falou.

    O julgamento está marcado para as 9h30 da próxima sexta-feira (18), no Tribunal do Júri de Santa Cruz do Sul. O autor da denúncia, pelo Ministério Público, é o promotor Flávio Eduardo de Lima Passos. O advogado Roberto Alves de Oliveira atua como assistente de acusação. Márcia Inês Doebber Wrasse é a juíza que preside os trabalhos.

    Os dias que antecedem o julgamento são de preparação para defesa e acusação. Com 22 anos de atuação e mais de uma centena de júris na carreira, Mateus Porto disse que, como acompanha o processo desde a fase inicial, dedica os últimos momentos apenas para verificação de alguns detalhes sobre a instrução judicial e documentos.

    Em contato direto com cliente, Porto tem conversado com Jair Menezes Rosa, atualmente recolhido no Presídio Estadual de Candelária mediante mandado de prisão preventiva. “Ele espera ansioso pelo julgamento até porque são quatro anos. Ele está bastante ansioso para que seja finalizado o processo”, explicou.

    Na conversa com a reportagem do Grupo Arauto, o advogado disse que sabe do apelo gerado, em Santa Cruz e nos municípios vizinhos, desde a veiculação das primeiras notícias sobre a morte. No entanto, garante que atua de forma profissional, como em qualquer outro processo. “A gente entende a comoção social até pela repercussão”, destacou.

    Ouça a entrevista com Mateus Porto: