Nesta semana, trabalhos na VRS-847 se concentraram na limpeza das laterais e retirada de materiais para descarte
O segundo semestre de 2022 está sendo de comemoração para os moradores de Linha Henrique D’Ávila, interior de Vera Cruz. Se no início do mês de julho, eles vibraram com a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação para a execução da obra de pavimentação da VRS-847, a César Luis Stumm Ltda., e as primeiras intervenções por lá, com a análise de solo, a partir desta semana, com a movimentação de máquinas pelo local, eles têm certeza que o sonho sairá do papel. “As pessoas falavam ainda muito desconfiadas dessa obra, porque até então não tinha de fato a realização de trabalhos por aqui, agora com as máquinas trabalhando, a gente sabe que é real”, vibra a moradora da localidade, Teresinha Barros, de 63 anos.
As primeiras intervenções na estrada geral da localidade, que liga Vera Cruz até a localidade de Albardão, em Rio Pardo, deram conta de medidas de deflexão do pavimento, ou seja, análise do quanto a estrutura do piso fica comprometida com a pressão exercida sobre a via, além da análise topográfica, para que fossem definidas todas as características da superfície do terreno a ser pavimentado. Já nesta quarta-feira (13), os trabalhadores e o maquinário vistos pelos moradores no trecho inicial da estrada se debruçaram sobre a limpeza das laterais da pista e a retirada de materiais excedentes para descarte. Depois dessa etapa, será feita a escavação nas laterais de modo a dar mais profundidade ao terreno, permitindo a colocação de material para fazer a base. “As intervenções vão sendo feitas conforme o tempo firma [não chove], para não ocorrer nenhum problema”, atesta o prefeito Gilson Becker.
Na execução das obras, que se estendem por 3,2 quilômetros nesta primeira etapa – sendo posteriormente realizada nova licitação para as obras no segundo trecho, com recursos de emenda parlamentar e totalizando 5,2 quilômetros até a Igreja São José, – a Prefeitura é responsável por preparar a base da cancha para o recebimento de bloquetes, o chamado piso intertravado de concreto.
Conforme os trabalhos avançam, os olhares curiosos dos moradores e empreendedores da localidade despontam na frente das casas e dos estabelecimentos, como se para ter certeza de que a tão esperada obra – há mais de 30 anos – toma forma. Entre eles, Teresinha dá continuidade ao trabalho no minimercado do pai, Assis Barros, bem em frente onde atuam agora as máquinas, e relata ter mais ânimo de investir ali. “Esse era um sonho do pai e da mãe [Jurema Nunes de Barros], mas infelizmente eles não viveram o suficiente para isso. Hoje, eu me orgulho muito de que eu vou acompanhar isso acontecendo, assim como meus filhos”, comemora.
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