Projeto Solo Protegido, conduzido pelo SindiTabaco e Embrapa, agora faz parte do portfólio que contempla outras 60 ações das empresas associadas ao SindiTabaco voltadas à preservação ambiental
Pesquisa realizada pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) junto às empresas associadas aponta que, entre os produtores de tabaco, quase 75% aplicam técnicas conservacionistas no preparo do solo. E esse número tende a crescer com a chegada de mais uma iniciativa do setor voltada à conscientização dos produtores sobre o tema.
Trata-se do Projeto Solo Protegido, cooperação-técnica entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o SindiTabaco. A ação prevê a seleção e o diagnóstico de propriedades que representam o setor produtivo do tabaco na região Sul do Brasil, a proposição de planos de intervenção contemplando as Boas Práticas Agrícolas (BPAs) e o monitoramento de indicadores-chave, visando a proteção e conservação ou a recuperação do solo.
Atualmente, as práticas conservacionistas adotadas pelos produtores de tabaco vão desde a correção do pH do solo com o calcário, a descompactação quando necessário e o preparo dos camalhões sobre a palhada de uma planta de cobertura, como aveia e centeio, por exemplo. A prática previne a erosão hídrica, evitando que o solo da superfície seja perdido em caso de condições climáticas adversas. O projeto Solo Protegido pretende testar e difundir outras medidas junto aos produtores integrados, como é o caso do mix de cobertura e a avaliação do carbono presente no solo das propriedades participantes.
Segundo a engenheira agrônoma e assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana Bender, além de beneficiar o meio ambiente, a adoção de boas práticas agrícolas está diretamente ligada ao resultado da safra. “O bom uso do solo significa melhor aproveitamento dos nutrientes. Quanto mais conservado e protegido estiver o solo, maior a chance de a cultura alcançar o seu potencial produtivo e, consequentemente, gerar bons resultados financeiros. Por isso, proteger e conservar o solo deve ser visto como investimento pelo produtor”.
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