Graciele Ugulini inocentou Leandro Boldrini de qualquer participação no crime
A madrasta do menino Berbardo Boldrini, Graciele Ugulini, defendeu a versão de que a morte do garoto foi acidental. Segundo ela, que presta depoimento no júri popular nesta quinta-feira (14), o garoto tomou, por conta própria, uma superdosagem de medicamento durante a viagem à Frederico Westphalen. "De repente eu olhei, ele tava encostado, babando. (..) peguei no pulso dele e vi que não tinha mais batimentos.", disse. Conforme Graciele, neste momento, a amiga Edelvânia Wirganovicz disse que tinha um lugar que poderia enterrar a criança.
Além disso, ela inocentou Leandro Boldrini, pai de Bernardo, de qualquer participação no crime. Foi a primeira vez que Graciele falou em público desde abril de 2014.
Edelvânia diz que abriu cova de Bernardo sozinha
A segunda a prestar depoimento nesta quinta-feira foi Edelvânia Wirganovicz. Segundo ela, ao ver que o menino estava morto, ela teria pedido para ir à polícia, mas disse que foi ameaçada por Graciele. "Ela disse que ia sobrar tudo para mim, que eu era pobre e ela tinha dinheiro. Ameaçou minha família. Me pediu para enterrar o menino", destacou. Conforme Edelvânia, o irmão Evandro Wirganovicz é inocente. "Eu fiz a cova. Trabalhei na lavoura até 17 anos. Eu tenho força. Eu que fiz a cova e colocaram a culpa no meu irmão. Meu irmão é inocente, não tenho envolvimento nenhum. Se quiserem me levar lá hoje faço uma cova até mais funda", comentou.
Em meio ao depoimento, Edelvânia passou mal e a sessão foi suspensa até as 14h.
Confira:
Acompanhe o depoimento:
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