No município, 11.303 pessoas ficaram desalojadas, 284 desabrigadas, 85 feridas e duas vieram a óbito
Conforme mapeamento de inundação realizado pela Secretaria de Planejamento e Governança (Seplag), com base em imagens de satélite e entrevistas feitas com a população, constatou-se que em Santa Cruz do Sul 66,45 quilômetros quadrados foram atingidos por enchentes em abril e maio deste ano, o que corresponde a 9% do território.
O maior desastre climático enfrentado pelo Rio Grande do Sul teve queda de granizo, vendaval, chuvas intensas, enxurrada, enchente e alagamento que acarretaram em destruições, destelhamentos e inundações graduais que atingiram edificações, de forma direta e indireta. Em Santa Cruz do Sul 11.303 pessoas ficaram desalojadas, 284 desabrigadas, 85 feridas e duas vieram a óbito.
Também de acordo com o levantamento da Sesmob/Defesa Civil, 3.262 residências foram afetadas, sendo 40 totalmente destruídas e 91 danificadas devido às fortes correntezas. A Defesa Civil segue realizando estudos in loco para avaliar a condição estrutural de residências, o que pode alterar os números finais do mapeamento.
Três escolas municipais e uma unidade básica de saúde foram atingidas pelas enchentes e duas unidades de saúde tiveram danos por goteiras e problemas no telhado. Cortes no fornecimento de energia e de água afetaram 35 mil pessoas.
O documento também traz dados do Mapa Único do Plano Rio Grande. Consta que 2,7% das empresas registradas em Santa Cruz foram afetadas, sendo a maior parte nos segmentos de comércio; indústria de transformação; construção e transporte; e armazenamento e correio.
Já dados fornecidos pela Emater mostraram perdas significativas na produção agrícola. Na soja a perda foi total e nas hortaliças chegou a 90%. Danos significativos também foram registrados nas lavouras de milho, onde os prejuízos alcançaram 25% e 30% na fruticultura.
Na pecuária, a situação não foi diferente. Animais morreram arrastados pelas correntezas e apiários foram perdidos devido às cheias. As perdas na produção de leite foram de 60%, de 25% nas pastagens e de 5% na bovinocultura de corte. Foram registradas avarias na infraestrutura domiciliar, em galpões, estufas, secadores e silos, além de perdas de equipamentos e maquinários.
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