Política

“Esta é uma eleição que põe em risco a democracia do Brasil”, diz pré-candidato à presidência

Publicado em: 13 de maio de 2022 às 17:13 Atualizado em: 03 de março de 2024 às 19:51
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Ricardo Gais/Portal Arauto
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    Felipe D'Avila cumpriu agenda nesta sexta-feira em Santa Cruz do Sul e falou sobre assuntos importantes com a imprensa

    O pré-candidato do partido Novo à Presidência, Felipe D'Avila, cumpriu agenda nesta sexta-feira (13) em Santa Cruz do Sul e aproveitou para elencar assuntos considerados importantes em relação à política do país. 

    Durante conversa com a imprensa, D'Avila destacou que esta é uma eleição que põe em risco a democracia do Brasil. Além disso, frisou que o Brasil não cresce há 40 anos, já que ainda tem um grande percentual de pobreza. Em função disso, é necessário fazer o possível pra economia crescer. "É praticamente impossível reeleger governos que entregam um país com recessão econômica, inflação e aumento da miséria". O cenário, conforme ele, é muito mais para mudança do que para continuidade. "A história da polarização é muito fruto desses problemas que não foram detectados em pesquisa. Nós perdemos muito tempo com a terceira via que é a única para a retomada do crescimento da renda e do emprego. A terceira via se perdeu muito com discussões de cacique político. Isso acaba nesse mês de maio e a partir de então teremos um cenário mais limpo e amplo", complementa. 

    O pré-candidato à Presidência ainda falou sobre a importância de defender bandeiras: "O Partido Novo sempre vai defender as suas bandeiras.  Votamos com o Governo a reforça da previdência, o marco do saneamento, projetos muito importantes para o Brasil. Se tachar o Partido Novo de Bolsonarista, podem tachar do que quiser, mas nós vamos sempre defender as bandeiras".

    ALIANÇAS

    O Partido Novo, segundo ele, está aberto a alianças, mas em torno de projetos de país e programa de governo, não em torno de cargos, distribuição de verbas e favor público: "Isso é o jeito errado de fazer política. Em torno de programas precisamos fazer alianças. É preciso ter um grupo mais forte e robusto na assembleia pra podermos avançar com as reformas e evitar que essa pauta corporativista destrua todo o esforço que o Governo fez". 

    Conforme ele, sempre é preciso melhorar e aprimorar a qualidade do sistema eleitoral: "Nós confiamos no sistema eleitoral. Até é muito interessante que o presidente da república foi 20 anos eleito por esse sistema eleitoral e nunca questionou e está questionando agora. Isso eu chamo de populismo. Colocar em risco a credibilidade das eleições é um total absurdo".

    O pré-candidato ainda destacou que a política precisa reconectar com o povo, porque está a polarização distanciou a política das pessoas. Em função disso, é preciso mostrar o quanto a política é importante para mudar a realidade que se vive há mais de 20 anos. "Nossa ideia é devolver cada vez mais poder e verba para estados e municípios, dando autonomia a eles. Nós acreditamos que quanto mais próximo poderes locais estiverem com verbas para resolver os impasses locais, é melhor para o Brasil"

    PETROBRAS

    Felipe D'Avila ressaltou que é a favor não só pra privatização da Petrobras, mas de todas as estatais: "A privatização aumenta a concorrência e tudo o que aumenta a concorrência aumenta eficiência e derruba preço. A Petrobras, como várias estatais, se transformou em um cabide de emprego, fazer política e manipulação. Preço quem determina é o mercado e não o Governo". 

    TABACO

    D'Avila também destacou que vê o tabaco como outras commodities produzidas no Brasil, sendo que o grande potencial econômico está em aumentar o valor agregado das coisas produzidas. "Nós temos que mudar o foco pra saber qual outro valor agregado nós podemos extrair do tabaco, além do fumo. Hoje o Brasil precisa pensar nisso. Como nós podemos transformar um bem que nós temos em algo mais valioso? Se nós insistirmos que a única finalidade do tabaco é o fumo, nós vamos ter problemas", frisa.