EDUCAÇÃO

Após mais de uma década de espera, prédio da José Mânica deve ser entregue em agosto deste ano

Publicado em: 13 de março de 2025 às 19:30
  • Por
    Nícolas da Silva
  • Foto: Leandro Porto/Grupo Arauto
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    Previsão foi dada pelo coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura, em entrevista à Arauto News

    A obra do prédio da Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica, localizada no Bairro Esmeralda, em Santa Cruz do Sul, deve ser entregue em agosto deste ano. A obra, que teve início em setembro de 2023, é financiada pelo programa estadual Lição de Casa, com um investimento de R$ 4.374.999,90.

    A confirmação do prazo de conclusão foi feita pelo coordenador da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura, em entrevista ao programa Direto ao Ponto, na Arauto News 89,9 FM. De acordo com ele, apesar de imprevistos que atrasaram a obra, como os eventos climáticos de 2024, tudo indica que a escola será entregue conforme o previsto. “Se correr tudo bem, a obra será entregue em agosto, como está planejado”, afirmou Pinho de Moura.

    A nova estrutura da José Mânica contará com dois pavimentos e uma área de 1.532,08 metros quadrados. Com isso, a escola terá uma série de novas instalações que visam proporcionar um ambiente de ensino mais moderno e acessível. Entre as melhorias, destacam-se a criação de bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, refeitório, cozinha, além de passarelas cobertas que vão interligar os dois prédios do educandário.

    A obra também vai incluir novas salas de aula e espaços administrativos, como secretaria e salas de direção e vice-direção. A Cerâmica Taquari Construções é a responsável pela execução da obra, que está sendo fiscalizada pela 6ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas.

    Espera de mais de uma década

    A situação envolvendo a infraestrutura da José Mânica vem de mais uma década. O problema teve início em 2012, quando danos estruturais, como rachaduras nas paredes e infiltrações, levaram à interdição e posterior demolição do prédio principal. Para viabilizar o início das atividades letivas em 2013, foram instaladas salas modulares de caráter provisório. O que deveria ser uma solução temporária, no entanto, acabou se tornando permanente, e essas estruturas continuam sendo utilizadas pelos alunos desde então.