Segundo secretário de Administração de Candelária, Jorge Mallmann, projeto apadrinhado pelo senador Luis Carlos Heinze já está na etapa de licenciamento ambiental
No ano do centenário de Candelária, um dos projetos articulados em 2024, após a enchente que devastou o Estado, poderá se concretizar e garantir uma rota alternativa para garantir o deslocamento das pessoas e o escoamento da produção agrícola. É o que espera o secretário municipal de Administração de Candelária, Jorge Mallmann, em entrevista ao programa Assunto Nosso, da Arauto News, que destacou que “uma das maiores dificuldades que a gente teve no período pós-enchente foi o isolamento”, referindo-se ao dano estrutural causado na ponte sobre o rio Pardo na RSC-287 e a dificuldade de locomoção para muitos moradores da região da Rebentona. Por isso, desde o ano passado tem sido articulado um projeto, apadrinhado pelo senador candelariense Luis Carlos Heinze (Progressistas), para transferir módulos da ponte férrea desativada entre Alegrete e Quaraí, para ser instalada no município.
Segundo Mallmann, essa linha férrea foi desativada na década de 80. “E com os módulos dessa ponte férrea, foi feito um projeto para trazer três módulos – um de 40 metros e dois de 20 metros – para fazer uma travessia alternativa sobre o rio Pardo, erguida entre a localidade de Rebentona, em Candelária, e o Paredão, em Vale do Sol, com aporte da iniciativa privada, com recursos já assegurados do Sicredi e do Instituto Ling e apoio da Acic e agora estamos na fase de licenciamento ambiental”, explicou.
Para a retirada dos módulos numa fazenda de Quaraí já se obteve a licença e no momento se está trabalhando no licenciamento junto à Fepam para a instalação da estrutura entre Candelária e Vale do Sol para concluir o projeto. “Temos fé de concluir esse projeto em 2025. Essa localidade da Rebentona, que fica na margem do rio, foi das mais devastadas pela enchente”, frisou Mallmann, salientando que é uma região rica em produção agrícola e que a obra é também fundamental para escoar sua produção. A autorização da Fepam irá permitir o início da construção dos quatro pilares de sustentação da ponte. Serão dois em cada margem, sem a necessidade de sustentação no meio do rio. Cada etapa da operação foi explicada pelos técnicos aos representantes de Candelária e Vale do Sol ainda no fim de janeiro deste ano, em visita ao local.
O Secretário da Administração de Candelária comentou que com a enchente e o dano causado na ponte, na 287, se improvisou uma pinguela para o ir e vir, “porque temos população expressiva, muitos moradores na Linha do Rio, Costa do Rio, Quilombo, Linha Alta que transitam diariamente de um lado para o outro. E também para os municípios que estão para essa região mais oeste do Estado, que tem neste rodovia a passagem mais lógica e bem localizada”, comentou. Sem o trânsito pela RSC-287 era necessário fazer grandes deslocamentos, e a comunidade de Candelária não teve acesso à região de Santa Cruz ou Porto Alegre, então muitos que tinham necessidade de tratamento médico, inclusive, precisaram fazer grandes viagens. “Esse é um dos legado da enchente: somos reféns de uma ponte, sem falar nos transtornos da 287 que já aconteceram em 2010”, sublinhou.
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