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Arauto Saúde: a importância do aleitamento materno

Publicado em: 12 de agosto de 2022 às 17:23 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 08:28
Foto: Getty Images
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Enfermeira Fernanda Iochims detalha as diferentes fases da amamentação

Uma prática fundamental para o desenvolvimento da criança, o aleitamento materno ou amamentação, não se resume apenas ao ato de nutrir, ele envolve uma forte interação entre mãe e filho com repercussões importantes no desenvolvimento cognitivo, nutricional e emocional da criança. Como forma de discutir mais a temática da amamentação, neste mês ocorre o “agosto dourado”. Para falar um pouco mais sobre o aleitamento materno, a convidada desta semana do Arauto Saúde é a Enfermeira Fernanda Iochims, do Programa Meu Bebê, da Unimed VTRP.

Conforme Fernanda, o aleitamento materno é  tudo o que um bebê precisa nos primeiros seis meses de vida. “Todo o afeto, a troca, a nutrição que ele necessita, grande parte se concentra nessa ação do amamentar. Os nutrientes, anticorpos, células de defesa, tudo é passado pelo aleitamento”, frisa a enfermeira, que ressalta ainda a importância de uma rede de apoio para as mulheres durante essa fase. “As mulheres já sofrem diversas pressões sociais, simplesmente por serem mulheres, e isso recai de uma forma mais intensa na maternidade. Então, é necessário promover tranquilidade e segurança para a mamãe”, pontua.

Uma preocupação comum entre as mulheres se refere à quantidade do leite que o bebê precisa para estar bem nutrido. Assim, Fernanda conta que no início é normal as mulheres apresentarem pouco leite, mas que isso já é suficiente para o bebê. “No começo, a mulher ainda não vai ter o leite materno de fato, mas sim o colostro, que é um leite mais fraco visivelmente e em quantidade, mas que é altamente concentrado, repleto de proteínas e rico em nutrientes – por isso, mesmo uma pequena quantidade pode fazer toda a diferença no pequeno estômago do bebê”, destaca a especialista.

Após a estabilização do aleitamento materno, outra questão entre as mulheres é a periodicidade da amamentação, que deve ser por livre demanda. “A gente sabe que os primeiros meses são complicados e exaustivos, mas estudos orientam a amamentar sempre que o bebê quiser, em qualquer horário”, finaliza.