Temos curiosidades no Museu, talvez os leitores de mais idade sejam familiarizados, mas aos mais jovens, os itens “velhos” são novidade
Parece que esses dias de frio intenso só fazem a gente ter mais apetite, não é mesmo? Calma, não estou aqui para compartilhar uma receita de sopa da bisavó, ainda que o Tempo do Epa assim o permitisse. Mas meus caminhos conduzem à cozinha, só que não a lá de casa. Também de um tempo que não tinha micro-ondas, canecas térmicas e ultraprocessadores. Vamos dar uma voltinha no museu?
Quem já percorreu os ambientes da Casa de Cultura de Vera Cruz, que concentra o acervo do Museu Municipal Emílio Osmundo Assmann, deve ter visto lá no finzinho a sala dedicada aos utensílios domésticos. Praticamente a cozinha do museu.
Pois foi de lá que veio a inspiração para o Tempo do Epa de hoje. Temos algumas curiosidades naquele ambiente, talvez muitos dos leitores de mais idade até sejam familiarizados, mas seguramente para os mais jovens, os itens “velhos” são novidade.
Por lá tem uma garrafa (cheia, por sinal) do licor com creme de cacau, produzido pela Indústria Weinmann e Cia Ltda, de São Leopoldo, produzida em 1939, doada por Carlos Pohl (praticamente uma tarefa de gincana!).
Também chama a atenção uma batedeira manual, doada por Hélio Moraes, poderia até se parecer com um mixer dos dias atuais, mas sem tamanhas possibilidades.
E no clima de Páscoa, as fôrmas de chocolate em desenho de coelho, feitas de lata, mostram que essa prática de derreter chocolate e dar novo formato não vem de hoje, mas com certeza nos dias atuais se tornou mais comum os recipientes em silicone ou plástico, além das múltiplas possibilidades de desenhos. Essas forminhas pertenciam à família Assmann, que tinha um acervo particular antes de doar ao museu municipal que leva o nome em homenagem ao seu Osmundo.
Por fim, a imagem de uma frigideira especial com as divisórias para fritar seis ovos. Saída ideal para as famílias maiores sem misturar tudo, cortar e correr o risco de estourar algum. Gostaram?
