Índice de homicídios é o mais baixo registrado na ultima década na região

Na tarde dessa segunda-feira (10), o coronel Giovane Paim Moresco apresentou em coletiva dados sobre a produtividade da Brigada Militar do Vale do Rio Pardo no 1º semestre de 2023.  A análise feita foi comparada com os índices registrados nos últimos 10 anos nos 31 municípios de abrangência da Brigada Militar da região. O encontro aconteceu na sede do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo, em Santa Cruz do Sul.

O índice de homicídio doloso chegou a 43 casos, ultrapassando o limite esperado que era de 36. Mesmo com a preocupação dos indicadores, o número é o mais baixo registrado na última década na região. No ano de 2020, por exemplo, foram registrados 110 homicídios dolosos apenas no 1º semestre. 

Os roubos a estabelecimentos comerciais, financeiros e de ensino também diminuíram gradativamente. Em 2023, foram registrados 45 casos na região, com uma baixa de 72 casos se comparada aos últimos cinco anos. Já o roubo a pedestre teve um aumento se comparado ao ano de 2022 e chama a atenção dos policiais militares, pois no primeiro semestre o índice chegou a 124. De acordo com o Coronel Moresco, nesses casos geralmente a populção é vítima de criminosos em motocicletas. 

O furto de veículo é outro caso que preocupa. No 1º semestre o número de casos chegou a 176, ultrapassando o índice esperado, mas se comparado ao ano de 2016, o número teve uma queda de cerca de 400 casos. "Estamos lutando para que a situação se resolva, mas a população precisa entender que os veículos precisam de dispositivos de segurança", destaca o coronel. 

De acordo com o coronel Moresco, o policial militar é um gestor público e seu maior dever é proteger a sociedade e manter a ordem pública. A Polícia Militar tem em média 952 interações diárias com o público, abordando 505 veículos por dia. Ainda de acordo com Moresco, apesar de haver uma preocupação em relação a certos índices, os números podem ser considerados muito bons se comparados aos últimos 10 anos.

"Nós tivemos determinados anos em que houve picos muito altos destes mesmos indicadores. A partir de uma reestruturação da nossa instituição, para que ela pudesse trabalhar com mais eficiência, conseguimos chegar aos indicadores atuais", finaliza o coronel.