Objetivo é tornar o ambiente mais alegre para o esperado retorno dos alunos
Quando o retorno dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Glória puder ocorrer, eles serão surpreendidos por todas as cores do arco-íris espalhadas pela escola em Sinimbu. As paredes e muros da instituição tornaram-se telas para a criatividade das serventes do local, que resolveram colocar um pouco de luz durante esses dias cinzas de pandemia em todo o Rio Grande do Sul.
Flores, árvores, folhas e corações. Com muita criatividade, as funcionárias do colégio se reuniram para dar mais alegria ao espaço, a fim de receber os alunos – assim que possível – de uma maneira muito especial. O projeto intitulado Cor de Amor tem a participação das serventes Ângela Jackisch, Nadir Zwicker, Haidi Swarowsky, Denise Soares, Juliane Bohrz e Perla Winck, além da diretora Claisi Belling.
Tudo começou em um intervalo de almoço no inverno, quando a diretora Claisi sugeriu que fosse feita uma pintura em uma das paredes do ginásio da escola. "Nós meninas, serventes, aceitamos o desafio. Deixando claro que isso somente foi possível por estarmos na escola, sem aulas presenciais e, portanto, poderíamos fazê-lo. Quando em tempos normais estaríamos cozinhando, organizando e higienizando os ambientes escolares", contam.
As ideias foram obtidas a partir de pesquisas na internet. "Como já tinham painéis feitos pelas professoras Sandra de Lima e Janete Fröeming, com as turmas de Correção de Fluxo e Extra de Artes, com obras de Romero Brito e arte contemporânea, decidimos continuar no mesmo estilo. Fomos modificando as obras originais, colocando nossas ideias e criatividade", ressaltam.
Foi dessa forma que as profissionais descobriram, aos poucos, novos talentos. "Nos sentimos valorizadas ao perceber que, em meio à pandemia, poderíamos compartilhar amor e vida. Fomos colorindo as paredes da escola e nos sentindo cada vez mais capazes e realizadas ao ver que podemos fazer algo diferente, pois pensávamos que não tínhamos o dom da arte. Talvez, individualmente, ainda não tenhamos nenhum dom artístico, mas o coletivo nos fez capaz", destacam.
Além do que já é feito, o grupo planeja pinturas para outras paredes e para o chão do pátio, com desenhos de jogos. "Quando as pessoas chegam na escola, muitas vezes escutamos perguntas do tipo: 'quem faz esses desenhos para vocês?', 'mas são vocês mesmas que pintam?'. As pessoas se surpreendem quando falamos que fomos nós que colocamos o colorido na parede. Este trabalho nos enche de orgulho, mas fica aquele sentimento de que preferiríamos não ter tempo, pois o que queremos mesmo é o agito, o barulho e o retorno da criançada", diz.
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