Assunto foi pauta na Câmara, após pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida relatarem dificuldades de ingressar em calçadas
Promover a igualdade não é tarefa fácil e quando o assunto é inclusão e acessibilidade, fica ainda mais difícil. A acessibilidade, além de garantir melhor qualidade de vida, é direito das pessoas com necessidades especiais. Para garanti-lo, Vera Cruz realiza ações e adequações. Exemplo é a Praça José Bonifácio, que hoje tem acessibilidade com rampas para cadeirantes, piso tátil para pessoas com deficiência visual e sanitários construídos para portadores de deficiência.
Além destes acessos, calçadas da área central possuem rampas, assim como a Prefeitura, que tem rampa de acesso e corrimão. No entanto, mesmo que o Município se preocupe em atender as necessidades da população, ainda há locais que precisam de adequações. Por acompanhar a realidade de muitas pessoas com deficiência é que Luiz Carlos Souza, vereador suplente que assumiu no lugar de Waldir Justmann, entrou na última sessão da Câmara de Vereadores, dia 6, com proposição referente à acessibilidade. Souza é presidente da Associação dos Amigos Especiais (ADAE) Mãos Dadas e também do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Compede).
A PROPOSIÇÃO
No documento, Souza propõe à mesa diretora do Legislativo que envie uma correspondência ao Executivo Municipal para que o órgão competente faça um estudo, primeiramente sobre a acessibilidade nos passeios e prédios públicos. A solicitação vem ao encontro da dificuldade que pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (como idosos), passam quando se locomovem pelas calçadas.
“Algumas dessas calçadas estão intransitáveis por causa do seu estado de conservação e muitas não possuem rampas, sendo que algumas estão fora dos parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da ABNT”, descreve na proposição.
Apesar de entrar na Casa Legislativa na última segunda-feira, a proposição deve ir à votação na próxima semana, dia 13. “O objetivo é refletir sobre o assunto e nós, enquanto poder público, verificarmos se há acessibilidade e como está”, avalia Souza.
Confira a matéria completa na edição desta sexta-feira, do Jornal Arauto.
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