Mostra de trabalhos envolveu aproximadamente 120 alunos do terceiro ano do Ensino Médio da Escola Vera Cruz
Metanfetamina, você já ouviu falar? Sabe que ela é uma droga viciante e que pode levar à morte? Com o intuito de conhecer mais sobre os prejuízos que ela traz ao organismo humano, um grupo de três meninas da Escola Vera Cruz pesquisou o tema, com base no seriado Breaking Bed, e levou para mais uma edição da mostra de química do terceiro ano, realizada ano a ano no educandário. A disciplina é ministrada pela professora Sabrina de Souza, que foi a organizadora do evento. Outras dezenas de grupos estiveram espalhadas pelo saguão da escola para apresentar seus trabalhos, desenvolvidos durante as aulas de química e com pesquisas. A mostra envolveu as três turmas concluintes do turno da manhã do Poli, o que soma aproximadamente 120 estudantes. O tema do trabalho era livre, mas precisava envolver química orgânica.
Conforme Sabrina, foram produzidos trabalhos dos mais variados, como uso de drogas, combustível, alimentos, beleza. “A ideia é fazer com que os alunos tenham mais contato com as temáticas e que possam abordar de forma mais aprofundada os conteúdos, na prática”, explica. Para a mostra, cada grupo precisou produzir, entre outras coisas, uma camiseta, que simbolizasse o tema. “Já a apresentação segue o modelo da disciplina de seminário integrado, mesmo que ela tenha acabado com as mudanças”, diz.
Grupo simulou metanfetamina para a apresentação do trabalho
As colegas Vanessa Garcia, Kauani Moenke e Ana Paula Konrath não mediram esforços para explicar a cada um que passasse próximo do trabalho sobre metanfetamina. Com uma camiseta de cor branca e com o nome da droga estampada na parte frontal da peça, escrita ainda em analogia a elementos da tabela periódica, Vanessa resgatou de onde surgiu a droga, quais foram os primeiros a usar e o motivo. Hoje, no Brasil há consumo, de acordo com a pesquisa realizada pelas estudantes, mas no mundo, o continente que mais consome metanfetamina é o asiático.
A ideia de fazer sobre esta temática partiu do seriado Breaking Bed, conhecido mundo afora. Para simular o entorpecente, as adolescentes prepararam um doce, à base de água, açúcar, glucose de milho e corante branco. Elas embalaram em pequenos saquinhos e distribuíram a quem passou pelo estande. “Na real, a droga é cristalina, quanto mais cristalina mais pura. A coloração branca foi a mais próxima que conseguimos chegar”, conta Vanessa.
A matéria na íntegra está na edição impressa do Jornal Arauto desta quinta-feira.
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