VALE DO RIO PARDO

Santa Cruz terá sede da Defesa Civil Estadual

Publicado em: 10 de fevereiro de 2025 às 17:31
  • Por
    Emily Lara
  • Foto: Pedro Thessing/Grupo Arauto
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    Objetivo é facilitar ações preventivas e ter maior controle sob demandas dos municípios da região

    Santa Cruz do Sul contará com uma nova sede da Defesa Civil Estadual, com o objetivo de facilitar a prevenção e resposta a desastres naturais no Vale do Rio Pardo. Antes, a região era atendida apenas pela estrutura localizada no Vale do Taquari. Com a mudança, o Governo do Estado busca maior controle e agilidade nas demandas dos municípios da região.

    Em entrevista à Arauto News 89,9 FM, o tenente-coronel Joel Dittberner, adjunto da Defesa Civil no Vale do Rio Pardo, explicou que a adjunteria de Santa Cruz será vinculada à 8ª Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil (CrepDec), cuja sede principal permanece em Lajeado. A ideia é reunir militares que tenham identidade com a região, pois facilita entender a realidade local. “Naqueles momentos terríveis das enchentes em maio, faltava uma equipe maior. Nós tínhamos aqui somente um militar que estava fazendo essa nossa função e hoje a ideia é que sejam nove. Então, um reforço significativo”, disse.

    Entre as principais atribuições da nova unidade, está a qualificação das defesas civis municipais. Conforme explicou o tenente-coronel Dittberner, a equipe irá colaborar na elaboração de planos de contingência que possam ser executados de forma eficiente. “O plano de contingência dá toda uma preparação para o município, não só para o órgão municipal, mas para toda a comunidade. Ele vai buscar ver onde são os locais de risco, os possíveis eventos adversos que podem acontecer e o que se tem que fazer naqueles momentos críticos. Então, não pode ser simplesmente a gente criar um documento ali e deixar guardado na gaveta”, apontou.

    Ainda, o 1º tenente Jader Alberto Edtt, auxiliar da Defesa Civil, ressaltou que a unidade irá também capacitar os municípios para a operação de equipamentos de resgate. “Além de ter o equipamento tem que ter alguém para que possa operar o equipamento, porque não faz sentido nenhum se ter o equipamento e não ter ninguém para fazer essa operação. Está prevista essa educação e forma de interação com os municípios, para que também se possa preparar pessoas qualificadas para esse tipo de evento”, disse.