Professor de Agrometeorologia da Unisc, Marcelino Hoppe, explica o que pode ser feito para amenizar o problema
A umidade dos últimos dias trouxe uma cena comum em praticamente todas as residências em Santa Cruz e região: paredes e pisos molhados. Diante da situação muita pessoas abriram as portas e janelas de casa, mas outras fecharam. A dúvida sobre o que fazer para se livrar do porblemas ainda persiste, mas o que é correto fazer?
Conforme o professor de Agrometeorologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Marcelino Hoppe, o fenômeno ocorre em função da diferença entre a temperatura dentro da casa e fora dela, que em situações como essa ficam abaixo do chamado ponto de orvalho. Ou seja, enquanto faz frio dentro de casa, na rua a sensação é de abafamento. Nesta segunda-feira (9), por exemplo, o ponto de orvalho em Santa Cruz do Sul foi ao longo da manhã de 21 graus em média. Já na rua a temperatura passa de 31 graus. E assim foi no final de semana. "Estamos entre o encontro de uma massa de ar frio e uma massa de ar quente. Na semana passada fez frio e as paredes e o solo das residências atingiram uma temperatura abaixo do ponto de orvalho. Tudo o que está com temperatura abaixo do ponto de orvalho vai condensar e é aí que as gotas de água surgem", destaca.
Ainda conforme o professor, nessa casos não há muito o que fazer, apenas esperar a situação se normalizar. Porém, ao contrário do que muitos pensam uma alternativa para amenizar o problema é abrir as portas e janelas de forma a tentar aquecer o ambiente. "É como enxugar gelo. Se passa um pano pra secar e novamente estará tudo molhado. Abrir o ambiente pode amenizar, mas só a chuva prevista para esta terça pode fazer com que esse problema acabe. Fechar o ambiente não adianta porque o ar da rua acaba entrando de alguma forma dentro da casa" aponta Hoppe
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