Política

Pedido de abertura do processo que pode cassar Alberto Heck deve ser votado pela Câmara na próxima segunda

Publicado em: 09 de junho de 2021 às 15:59 Atualizado em: 01 de março de 2024 às 18:36
  • Por
    Milena Bender
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Jacson Stulp/Câmara de Vereadores
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    Jurídico da Casa Legislativa encontrou legalidade na análise do documento protocolado por apoiadores de Bolsonaro

    O pedido de abertura do processo de cassação do vereador Alberto Heck (PT) deve ser votado pela Câmara de Santa Cruz na segunda-feira (14). Após análise, o jurídico da Casa Legislativa encontrou legalidade no documento protocolado por três apoiadores de Jair Bolsonaro no início da semana. Com isso, o requerimento está apto para entrar na pauta da próxima sessão, quando será lido e analisado em plenário.

    Caso o requerimento seja aceito pela Câmara, será instituída uma Comissão Parlamentar Processante (CPP), – composta por três vereadores definidos por meio de um sorteio – que terá 90 dias para analisar o pedido e elaborar um parecer final, pedindo ou não a cassação do mandato de Heck. Após o processo – que inclui apresentação da defesa do vereador e oitiva de testemunhas – o relatório volta ao plenário para votação. Se for cassado, Heck perde imediatamente o mandato e se torna inelegível por oito anos.

    Relembre

    A polêmica em torno de Alberto Heck iniciou após dois vídeos com falas polêmicas do vereador – sobre o episódio da facada em Jair Bolsonaro – circularem na internet ha duas semanas. O vereador se manifestou por meio de nota e também durante as sessões da Câmara – uam delas, inclusive, marcada por protestos. No entanto, os apoiadores do presidente apresentaram o pedido de cassação de mandato, fundamentado nos crimes de prática de conduta de delito e quebra de decoro parlamentar.

    Ainda, na sessão da última segunda-feira, foi aprovada uma moção de repúdio ao manifesto de Heck, protocolada pelos vereadores Henrique Hermany (Progressitas), Leonel Garibaldi (Novo), Rodrigo Rabuske (PTB) e subscrita por Cléber Pereira (DEM) e Daiton Mergen (MDB).

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