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Presos pela Lei Maria da Penha ouvem palestra sobre violência contra a mulher

Publicado em: 09 de maio de 2017 às 16:35 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:52
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Governo do RS
  • Foto: Divulgação/Susepe
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    A ideia foi proporcionar um espaço de educação e troca de experiências

    Conscientizar e educar os homens agressores de mulheres é a proposta do projeto Metendo a Colher, que ocorre uma vez por semana na Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA). Nesta segunda-feira (8), os homens presos na CPPA pelo crime de violência doméstica (Lei 11.340 – Maria da Penha) assistiram a uma palestra que esclareceu dúvidas sobre a Lei.

    A iniciativa surgiu após recorrentes questionamentos apresentados pelos participantes do Metendo a Colher, durante a execução dos grupos, o que denotou uma necessidade de esclarecimentos específicos. Ministrada pela defensora pública Mariana Py Muniz, e por representantes do Centro de Referência em Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado, a atividade contou com a adesão total dos integrantes da galeria de crimes domésticos, totalizando 82 apenados.

    A ideia foi proporcionar um espaço de educação e troca de experiências quanto à Lei Maria Penha, especialmente esclarecer dúvidas sobre medidas protetivas. A iniciativa foi organizada pelo Departamento de Tratamento Penal (DTP) da Susepe, em parceria com a equipe da Cadeia Pública de Porto Alegre.

    Participaram o coordenador do setor de Direitos Humanos, Cultura e Projetos do DTP, Gustavo Schwarz, responsável pela supervisão do projeto também as técnicas do DTP; Fernanda Vieira Cunha e Maria Verônica Wingen, além do major André Ferreira Pinheiro, representante da direção da CPPA, a soldado Lisandra Lopes, responsável pela Assessoria de Assuntos Estratégicos, e as técnicas responsáveis pela execução projeto na CPPA, Cristina Malta e Marlusa Teresinha Silveira Netto. 

    Metendo a Colher

    O projeto Metendo a Colher funciona desde 2014 e visa combater a reincidência nos casos de violência contra a mulher. Atualmente, ele funciona por meio de grupos de responsabilização, na Cadeia Pública de Porto Alegre, onde a ideia é conscientizar e educar os agressores enquadrados na Lei Maria da Penha, para que não voltem a agredir.