infecção respiratória

Após morte confirmada por coqueluche no RS, veja o histórico da doença na região

Publicado em: 09 de março de 2025 às 07:30
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • FOTO: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO
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    No Vale do Rio Pardo, os casos mais recentes de pessoas que precisam de atendimento são de 2019

    Após a confirmação da primeira morte por coqueluche no Rio Grande do Sul em 2025, de um adolescente de 15 anos, morador de Horizontina, os alertas sobre os riscos da doença e a importância da vacinação ganharam destaque. No Vale do Rio Pardo, de acordo com um levantamento realizado pela reportagem do Grupo Arauto a partir de dados do Ministério da Saúde, os casos mais recentes de pessoas que precisam de atendimento são de 2019.

    Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o jovem da Região Noroeste faleceu na última semana de janeiro, mas a divulgação do óbito foi feita apenas em março. Ele possuía o esquema vacinal completo contra a doença e era portador de uma condição que afetava múltiplos órgãos. No ano passado, um bebê, que não tinha o esquema completo de vacinação devido à idade, também faleceu vítima de coqueluche em Camaquã.

    Os registros de casos são disponibilizados pelo Ministério da Saúde desde 2014. Nos últimos dez anos, o município com maior número de notificações no Vale do Rio Pardo foi Candelária, com três casos em 2014, um em 2016 e dois em 2019. Venâncio Aires aparece em segundo lugar na região, com um caso em 2015 e três em 2017. Rio Pardo ocupa o terceiro lugar, com duas ocorrências em 2017 e uma em 2018.

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    Sobre a doença

    A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa, transmitida por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. Os principais sintomas incluem crises intensas de tosse. A doença afeta principalmente bebês e crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, embora isso seja raro.

    Veja o histórico da região:

    Arroio do Tigre – 1 caso em 2014
    Barros Cassal – Sem casos
    Boqueirão do Leão – Sem casos
    Candelária – 3 casos em 2014, 1 em 2016 e 2 em 2019
    Encruzilhada do Sul – 1 em 2014
    Estrela Velha – 1 em 2019
    General Câmara – Sem casos
    Herveiras – Sem casos
    Ibarama – Sem casos
    Mato Leitão – 1 caso em 2017
    Pantano Grande – Sem casos
    Passa Sete – Sem casos
    Passo do Sobrado – Sem casos
    Rio Pardo – 2 casos em 2017 e 1 em 2018
    Santa Cruz do Sul – 1 caso em 2016
    Segredo – Sem casos
    Sinimbu – Sem casos
    Sobradinho – Sem casos
    Tunas – Sem casos
    Vale do Sol – 1 caso em 2019
    Vale Verde – Sem casos
    Venâncio Aires – 1 caso em 2015 e 3 em 2017
    Vera Cruz – Sem casos