Eduardo Leite se reuniu com forças de segurança na noite desse domingo
O governador, Eduardo Leite, realizou, na noite desse domingo (8), no Palácio Piratini, uma reunião de emergência com secretários e as lideranças das forças de segurança do Rio Grande do Sul.
No encontro, foram debatidos questões sobre a invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e da resposta do Estado em relação aos atos.
Após a reunião, Leite se pronunciou, por meio de uma live, e falou sobre as medidas tomadas no RS para reprimir qualquer tipo de ato antidemocrático e sobre o apoio oferecido ao governo federal com a disponibilização de efetivo da tropa de choque da Brigada Militar.
No início do pronunciamento, o governador lamentou os acontecimentos do domingo. “Esse é um dia que nos entristece e nos deixa absolutamente indignados pelos atos antidemocráticos e de caráter golpista na capital federal. São atos que atacam as instituições que representam a democracia brasileira e precisam ser repudiados”, enfatizou.
Leite reforçou que a Brigada Militar segue monitorando as manifestações no Rio Grande do Sul e está preparada para reprimir atos contra a ordem constitucional no Estado. “Temos as nossas forças de segurança de prontidão para agir de forma enérgica, firme e imediata diante de qualquer crime contra a democracia.”
O governador conversou com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e disponibilizou um efetivo de 73 policiais da tropa de choque da Brigada Militar a ser deslocado para Brasília a fim de dar suporte ao governo federal.
Leite destacou que manifestações de descontentamento são legítimas em uma democracia, mas não podem, de qualquer maneira, atacar as instituições e a ordem constitucional. “Temos lei e ordem que devem ser observadas, e o governo do Estado não vai se eximir da sua responsabilidade neste momento crítico e triste. Há um governo federal eleito pelo povo brasileiro e isso deve ser respeitado. As manifestações não podem descarrilar para atos antidemocráticos”, afirmou.
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