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Uma safra de mais estufas queimadas

Publicado em: 09 de janeiro de 2018 às 06:29 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 17:42
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Jornal Arauto
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    Número é o maior dos últimos três anos

    Um trabalho de meses destruído por um fogo de minutos. Assim se resume a história de 15 produtores de tabaco que tiveram estufas queimadas nesta safra nos municípios de Vera Cruz e Vale do Sol. O número de registros neste ciclo é o maior dos últimos três anos. E ainda pode aumentar. Isso porque faltam colher cerca de 5% do tabaco plantado em Vera Cruz e 30% em Vale do Sol.

    De acordo com o Grupo de Bombeiros Misto de Vera Cruz, que atenderam a essas ocorrências, foram dez chamados de fumicultores da Capital das Gincanas e cinco de Vale do Sol. A primeira queima de estufa desta safra foi no dia 21 de outubro do ano passado, em Dona Josefa. O tabaco, armazenado em 120 grampos, foi totalmente queimado. Depois, já no dia 24, outro forno pegou fogo em Linha Emília, no interior de Vale do Sol. Toda a estrutura da estufa elétrica foi atingida, assim como o tabaco armazenado.

    O último registro de incêndio dos Bombeiros de Vera Cruz foi no domingo, dia 7. Em Linha Andréas, 420 varas de tabaco secavam na estufa quando o fogo iniciou. Com a ação da corporação dos Bombeiros, nem todas foram perdidas para as chamas.  

    EM NÚMEROS
    Se a comparação de registros de estufas queimadas for feita com as últimas três safras, a que está encerrando foi a que mais registros teve. Foram 15, contando os dois municípios. Na safra 2016/2017, os Bombeiros atenderam 14 chamados. E em 2015/2016 foram 11. As causas são das mais variadas e, muitas vezes, acabam sem a certeza do que deu origem ao fogo.

    A matéria completa você lê na edição impressa do Jornal Arauto desta sexta-feira.