Regimento proíbe que eles assumam vaga no Legislativo
A Operação Fura-Fila, desencadeada pelo Ministério Público na manhã de terça-feira, dia 5, mexe nos poderes Legislativo e Executivo de Vera Cruz. Além da exoneração de dois secretários, o quadro político da Câmara também mudou. A presidência, cargo que era ocupado por Eduardo Viana (afastado), ficará com Horst Frederico Schuch. Em janeiro, ele foi eleito vice-presidente. Schuch é do Partido Progressista (PP) – oposição ao atual governo. No entanto, diz que estará ao lado da comunidade e o que for positivo aos munícipes terá o aval da Câmara.
QUADRO POLÍTICO
À medida em que a investigação ia sendo conduzida na terça-feira, muito se falou sobre o novo quadro político na cidade, com o ingresso dos vereadores suplentes do PTB. No entanto, o regimento da Câmara é claro ao trazer que suplente só é convocado em alguns casos. Nenhum se enquadra em afastamento para investigação. Logo, nenhum será chamado. Em relação aos servidores investigados, eles ainda não foram exonerados pelo novo presidente, tendo em vista o fechamento das contas de 2017. “Não posso ser apontando pelo Tribunal de Contas se extrapolar o teto da folha de pagamento”, disse Schuch, já que a exoneração gera um alto custo de rescisão. No ano que vem, com o novo orçamento do Legislativo, mudanças irão acontecer. Os assessores afastados, bem como a diretora geral (também investigada), serão exonerados.
SESSÕES NORMAIS
Embora com número reduzido de vereadores, já que não haverá a convocação dos suplentes, as sessões ordinárias acontecem de forma normal, nas noites de segunda-feira. Na próxima, a ser realizada no dia 11, o organizador de uma caminhada pelas ruas de Vera Cruz na última terça, Neuri Putzke, convida os munícipes para acompanharem a sessão e repudiar a atitude dos envolvidos.
AFASTADOS, MAS RECEBENDO
Os agentes políticos afastados e os servidores com o exercício suspenso continuam recebendo seus vencimentos, com exceção da secretária Eliana Giehl, que foi exonerada. Nyland também foi exonerado da função de secretário, porém, além de ser vereador eleito, ele é concursado na Prefeitura. De acordo com o procurador jurídico do Município, Marcos Birk, Nyland receberá a remuneração equivalente ao cargo em que é concursado. E segundo o assessor jurídico da Câmara de Vereadores de Vera Cruz, Marcelo Schmidt, Nyland receberá também como vereador. Com a exoneração na terça-feira do cargo de secretário, ele voltou a ser vereador, embora afastado. Gilson Iser, que ocupava sua cadeira na Câmara, deixa o Poder Legislativo durante a ausência de Nyland. Desta forma, a Câmara contará com apenas oito vereadores pelos próximos 120 dias, ou até que surja uma nova decisão judicial.
Embora continuem recebendo os subsídios, os dez afastados, conforme determinação do juízo, ficam proibidos de frequentar as dependências da Prefeitura de Vera Cruz e suas secretarias e repartições, bem como da Câmara de Vereadores pelo período determinado, de 120 dias.
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