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Preço do tabaco segue indefinido

Publicado em: 08 de dezembro de 2017 às 12:21 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 17:16
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Afubra
  • Foto: Divulgação
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    Empresas irão se manifestar até, no máximo, dia 20

    Finalizada a primeira rodada de negociação, o preço do tabaco para a safra 2017/2018 continua indefinido. Os encontros individuais, ocorridos nesta semana (06, 07 e 08 de dezembro), na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul, envolveu a comissão interestadual dos produtores, formada por membros da Afubra e das Federações dos Sindicatos Rurais (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep), e representantes de dez empresas fumageiras.

    Nesta primeira rodada de negociação, com encontros individuais com cada empresa, a representação dos produtores apresentou o custo de produção, cuja variação é de 2,7%, e a proposta de reajuste, de 4,7% sobre a tabela oficial acordada na safra passada. Sobre o índice, a comissão diz que, com o valor médio a ser pago pela indústria na comercialização, o percentual proporcionará lucratividade ao produtor. Apenas três empresas apresentaram proposta, aquém do proposto pelas entidades. Com isso, não houve acordo e as empresas irão analisar e se manifestar até, no máximo, dia 20 de dezembro. Pelo regimento do Foniagro (Fórum Nacional de Integração do Tabaco), aprovado de acordo com a Lei 13.288/2016 (Lei da Integração) a definição de preço para as safras deve ser sempre realizada durante o mês de dezembro.

    A rodada de negociação frustrou a expectativa da comissão. Ela entendia que as propostas a serem apresentadas nas reuniões se aproximariam mais do pedido das entidades. "As indústrias não estão valorizando o trabalho do fumicultor. Elas se limitaram a oferecer uma variação que poderá comprometer a margem de lucratividade dos produtores, bem como a manutenção de parte deles na atividade. ”