Empresária Márcia Reis assumiu a entidade em novembro, sucedendo Sérgio Böhm. Em fevereiro, comitiva gaúcha disputa o Mundial, na Áustria
A empresária Márcia Reis assumiu a Federação Gaúcha de Eisstocksport em novembro, sucedendo Sérgio Böhm, que atuou no comando por 10 anos. Ela é uma apaixonada pelo esporte e iniciou a prática há 22 anos. Ela pretende intensificar as ações para atrair cada vez mais o olhar dos jovens para o eisstocksport, que leva o nome do município aos quatro cantos do mundo.
Aliás, uma comitiva gaúcha se prepara para disputar o Mundial, na cidade de Kaphenberg, na Áustria, entre o final de fevereiro e o início de março. Confira um pouco mais do que a nova presidente pensa sobre o esporte.
Como começou o seu gosto pelo Eisstocksport? Há quanto tempo praticas este esporte? “Foi com uma visita ao Centro Cultural 25 de julho 2003 para conhecer o esporte. Ali começou a paixão que já dura por 22 anos e deve seguir por toda vida“.
O que pode ser feito para fortalecer o esporte no Brasil e, especialmente, no Rio Grande do Sul? “Acredito que buscando mais atletas para fortalecer o esporte. Estamos com um trabalho em escolas e também convidando a comunidade em geral, pois o stock não tem idade, é para todos. Apesar de ter este esporte a mais de 22 anos no Sul, mais especificamente em Santa Cruz, ainda é muito pouco o reconhecimento de tantas vitórias ao longo deste tempo. Para tanto, vamos chamar mais jovens para que em um futuro próximo este esporte possa ser mais reconhecido.”
Estás substituindo o Sergio Böhm no comando da Federação, que deixou a presidência depois de quase 10 anos. Como você está encarando isso? “O Sérgio Bohm é a pessoa que nestes 10 anos impulsionou o stock de todas as formas, pessoa competente, amiga e um super atleta, um exemplo a ser seguido. Por este motivo, tive a coragem de assumir este cargo, pois sei que sempre que precisar, ele vai está lá para me auxiliar”.
Existem muitos jovens no Eisstocksport brasileiro. O que fazer para manter eles no esporte e para atrair cada vez mais praticantes? “Sim. Temos um bom número de jovens, mas vemos a necessidade de chamar mais, pois eles serão nossos representantes num futuro bem próximo. Nós, do Stock, que já estamos a tanto tempo levando este esporte mundo afora, precisamos de novos atletas para que o stock viva por muito tempo ainda aqui no Brasil. Em todos os clubes tem algum jovem e sempre estamos fazendo campanhas para chamar novos atletas.”
A admiração da Europa para o Brasil em termos de Eisstock é muito grande. Como melhorar isso, atraindo cada vez mais o olhar para cá? “Sim, é uma admiração muito grande. Eles nos respeitam muito, sabem da nossa importância no esporte, sabem das nossas dificuldades – tanto financeira e tanto de não termos um uniforme e sapato adequado ao frio e principalmente em pistas, não temos pistas de gelo aqui -, então isso faz eles nos admirar muito mais. Apesar de todas estas dificuldades estamos lá entre os melhores e, na minha opinião, para atrair mais ainda olhares é preciso cada vez mostrar mais competência e dedicação a este esporte tão especial“.
E qual o recado final? “Para falar deste esporte que está no meu coração, poderíamos falar muito. Além de ser um esporte, também é uma segunda família. O que mais sinto é que nosso eisstock ainda não ser Olímpico. Estamos bem encaminhados, mas acaba barrando em alguns detalhes que entra e sai ano não se definem. Mas como se diz, a esperança é a última que morre, espero poder contribuir para que isso se torne realidade. Também espero fazer uma boa gestão, pois apoiadores não faltam. E o que mais me deixa feliz que todos os clubes me apoiam e todos têm grandes atletas e grandes amigos, agradeço a oportunidade de por representar todos eles como presidente da Federação. Também quero ressaltar a participação da delegação no Mundial de Eisstocksport que se aproxima. Agradecer muito aos atletas e clubes que disponibilizaram atletas para representar nosso Brasil – que estão a todo vapor em treinos. Queremos fazer bonito em Kaphenberg”.
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