Política

Vereadores criticam atuação da Corsan em Santa Cruz: “A gente é feito de bobo”

Publicado em: 07 de fevereiro de 2023 às 13:32 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 17:24
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Jacson Miguel Stülp/Assessoria de Imprensa
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    Parlamentares falaram sobre a falta de água que tem atingido algumas regiões do município

    A sessão desta semana da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul foi marcada por posicionamentos fortes e críticas à Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Os parlamentares falaram sobre a falta de água que tem atingido algumas regiões do município e, durante os pronunciamentos, pediram soluções mais rápidas e investimentos em reservatórios para que novos episódios sejam evitados.

    O assunto foi abordado por praticamente todos vereadores, mas Henrique Hermany (Progressistas) foi quem fez um dos discursos mais inflamados. “Se fosse por reunião, o problema da água já tinha que estar resolvido faz muito tempo. Se a gente somar as horas de audiência pública, discussão e reunião e transformar em dinheiro e obras que deveriam estar realizadas, estaria tudo resolvido”, destacou.

    Hermany afirmou que é preciso acompanhar de perto e fiscalizar o trabalho desenvolvido pelos técnicos da companhia. “Não adianta fazer audiência e reunião. A gente é feito de bobo. Nas audiências, se pinta um cenário maravilhoso e parece que tudo vai acontecer. Termina a audiência, no outro dia, falta água, não tem investimento. Tomara que a gente viva uma nova fase”, expressou.

    Procurado, o superintendente regional da Corsan, José Roberto Epstein, afirmou que algumas das interrupções reclamadas são oriundas de intervenções programadas para fazer interligações de novas redes de abastecimento e instalação de equipamentos de medição. “Todas obras estão previstas no atual contrato de programa e de redução de perdas. Elas geram, em algum momento, interrupção do abastecimento”, disse.

    Durante a sessão no Legislativo, os vereadores citaram a Linha João Alves como ponto mais atingido. Epstein citou que, no mês passado, um problema impediu o abastecimento da região. Foram deslocadas quatro equipes para identificar onde estava o vazamento invisível – embaixo da terra. Junto com alto consumo, em função das altas temperaturas, ele estava atrapalhando na recarga do reservatório.