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“Tem um pouco mais de cautela para ano que vem”, avaliam especialistas em evento da ACI

Publicado em: 06 de dezembro de 2022 às 14:31 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 15:05
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Eduardo Wachholtz/Portal Arauto
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    Tá na Hora realizado nesta terça-feira convidou economista e analista de investimentos para projetarem o ano que vem

    No ano que se aproxima, o que se vê é recessão mundial, principalmente no primeiro semestre. Essa é a avaliação da economista Patrícia Palermo e a analista de investimentos Jennie Li. As especialistas foram as palestras da edição de dezembro do Tá na Hora tradicional evento empresarial promovido pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz.

    Nessa terça-feira, no restaurante do Hotel Águas Claras, Patrícia Palermo explicou que as influências do cenário mundial na economia brasileira ainda são desconhecidas. No entanto, a economista, professora universitária com vasta experiência em consultoria, recomenda que os empresários se preparem para um cenário de baixo crescimento com taxas de câmbio e inflação semelhantes ao de 2022.

    Outro ponto abordado por Patrícia Palermo foi a demora em realizar o anúncio de ministro da Fazenda de Lula. “A gente começou o processo de transição em uma operação em que a gente não conhece ainda quem é o cirurgião-chefe. Já começou a tomar algumas decisões importantes e a gente se quer saber o nome desse cirurgião. O nome é relevante porque as pessoas tem um passado e tem um arcabouço teórico que sustentam as suas decisões”, falou.

    Jennie Li atualmente, estrategista da XP Investimentos, também conversou com os empresários santa-cruzenses e destacou os problemas enfrentados pela potências econômicas. “Tem um pouco mais de cautela para o ano que vem. Além do cenário global, a gente tem riscos de recessão crescente das principais economias do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Banco Central continua a subir os juros. Já a Europa provavelmente entra numa recessão por conta de uma crise energética”, pontuou.