Conselheiro fiscaliza se serviços dos órgãos públicos estão sendo entregues corretamente aos cidadãos
No dia 14 de junho completou um ano que Edson Brum tomou posse e se tornou conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conforme indicação da Assembleia Legislativa. Ele assumiu a vaga decorrente da aposentadoria do conselheiro Algir Lorenzon. Em entrevista ao Portal Arauto, Edson falou sobre a nova experiência e explicou sobre a grande demanda de trabalho no TCE.
De acordo com o conselheiro, o processo ainda é muito novo e o sentimento é de adaptação em relação à intensidade da agenda, pois o ritmo como parlamentar nos últimos cinco mandatos era muito acelerado e diferente.
O dever dos conselheiros é analisar contas de órgãos públicos, como prefeituras e câmara de vereadores. Os documentos são auditados e analisados para checar se as contas foram feitas, se o orçamento foi cumprido e se o serviço está sendo entregue corretamente.
“A função principal do tribunal que é fazer com que os serviços e produtos contratados pela prefeitura, governo de estado e empresas públicas cheguem em maior quantidade e melhor qualidade ao cidadão”, afirma.
Durante este primeiro ano, Edson Brum assimilou rapidamente as suas atribuições. Seu gabinete apreciou 2.431 processos e realizou em torno de 104 aposentadorias dos servidores do estado por mês. “O trabalho que o tribunal de contas realiza é de extrema importância, e já no primeiro ano conseguimos absorver bem as funções”, destaca.
No trabalho todo do último ano, a sociedade gaúcha deixou de pagar R$1,2 bilhões a mais por alertas preventivos feitos pelos robôs que há no tribunal. Edson explica que há cinco equipamentos que trabalham com inteligência artificial, onde cuidam as compras das prefeituras, de serviço e produto, controlam a revisão das aposentadorias dos servidores do estado e diversos outros serviços.
Por ter sido deputado, Edson Brum conhece os dois lados do processo, e afirma saber a dificuldade que o ordenador de despesa tem, por isso, destaca que o serviço do tribunal é muito mais auxiliar do que punir na hora dos erros, é feito para orientar.
Para finalizar, Edson destacou a importância das unidades regionais que atendem os municípios. “É uma maneira do tribunal ficar mais próximo daqueles que necessitam de informação e orientação, acaba facilitando muito”, finaliza.
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