Salete de Azevedo, Márcia Rejane Kist, Marcos Antônio Cottes Figueiró e Antônio Alcides Oestreich receberam as sentenças na noite desta terça-feira
Depois de mais de nove horas de julgamento, realizado nesta terça-feira (6), no Fórum de Venâncio Aires, os quatro réus acusados da morte do bancário Júlio Assmann Marder, ocorrida em 2017, receberam suas sentenças. As penas foram proferidas pela juíza Cristina Margarete Junqueira.
Salete de Azevedo, que era companheira da vítima na época dos acontecimentos, foi sentenciada a 21 anos de reclusão mais pagamento de multa.
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Márcia Rejane Kist, amiga de Salete, acusada de auxiliar e intermediar a contratação de Antônio Alcides Oestreich para executar o crime, recebeu como pena 16 anos de detenção e pagamento de multa por homicídio duplamente qualificado.
Marcos Roberto Cottes Figueiró, namorado de Márcia na época, recebeu como pena 17 anos de reclusão e um ano de detenção, mais pagamento de multa, por homicídio triplamente qualificado. Ele foi acusado de auxiliar e também intermediar a contratação de Oestreich, que era seu mecânico.
Já Antônio Alcides Oestreich, mecânico e acusado de executar Assmann com cinco facadas, foi condenado a 16 anos e 9 meses de reclusão por homicídio duplamente qualificado. Ele ainda terá que pagar multa e cumprir um ano de detenção.
O bancário Júlio Assmann Marder foi morto na madrugada de 27 de outubro de 2017, em sua residência, localizada no Centro da Cidade. O primeiro julgamento dos réus foi realizado em maio de 2019, mas foi anulado pelo Tribunal de Justiça, após pedido do promotor Pedro Rui da Fontoura Porto, que achou a pena aplicada a Antônio Alcides Oestreich, de pouco mais de dois anos, muito branda na época.
Neste segundo julgamento, a acusação foi feita pelo promotor de Justiça, Pedro Rui da Fontoura Porto. A defesa de Salete de Azevedo era do advogado Ezequiel Vetoretti, de Santa Cruz do Sul; Márcia Rejane Kist e Marcos Roberto Cottes Figueiró foram defendidos pelo advogado criminalista Gustavo Bretana, de Venâncio Aires; e a defesa de Antônio Alcides Oestreich ficou a cargo da advogada Bibiana do Espírito Santo, de Porto Alegre, que foi indicada pela Defensoria Pública. A banca do júri era composta por duas mulheres e cinco homens.
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