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Agronegócio registra saldo positivo de empregos formais em 2016

Publicado em: 06 de fevereiro de 2017 às 14:29 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 12:14
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Agência Brasil
  • Foto: Reprodução/Internet
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    Foram contabilizados mais 1,7 mil postos formais de trabalho

    Dados divulgados nesta segunda-feira (6) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) registram que foram criados mais de 1,7 mil postos formais de trabalho no agronegócio gaúcho em 2016, representando aumento de 0,6% no estoque de empregos do setor. Em 2015, o saldo foi negativo quando mais de quatro mil postos de trabalho foram perdidos. Para o economista da FEE Rodrigo Feix, o resultado positivo obtido em três segmentos do agronegócio contrastam com as mais de 54 mil vagas de trabalho perdidas no ano passado.  

    O setor de produção e fornecimento de insumos, máquinas, equipamentos e serviços especializados obteve 836 empregos com carteira assinada criados, o melhor resultado desde 2013. A expansão dos empregos no setor de produção de sementes e mudas certificadas e a elevação das vendas de máquinas agrícolas para o mercado brasileiro no segundo semestre de 2016 são fatores que alavancaram os índices do setor. "Depois de quatro semestres consecutivos de desemprego em alta, a indústria gaúcha de tratores, máquinas e equipamentos agropecuários voltou a criar postos de trabalho", explicou Feix.

    No segmento de transporte, armazenagem, industrialização, distribuição e comercialização, o saldo de 630 empregos foi determinado pelo desempenho dos setores de comércio atacadista de produtos agropecuários e agroindustriais e de fabricação de conservas. 

    Já o setor de preparo e manejo de solos, tratos culturais, irrigação, colheita e criação animal apresentou apenas 331 novas vagas. "A agropecuária gaúcha passou por dificuldades no ano passado. As atividades de criação de aves e suínos foram as mais afetadas. As produções de grãos, fumo e uva recuaram, impactadas por eventos climáticos", explicou o economista.